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sábado, 31 de outubro de 2009

Tourada à Corda em números

Após o término da época taurina na ilha Terceira, importa agora olhar para os números daquela que é a manifestação taurina mais característica do povo ilhéu, a Tourada à Corda. Neste ano de 2009 realizou-se um total de 246 touradas no período compreendido entre os dias 1 de Maio e 15 de Outubro. A estatística revela que a ganadaria de Humberto Filipe foi a que alugou mais animais aos arraiais da ilha Terceira, num total de 66,25 espectáculos. Analisando os números por concelho verifica-se que Angra do Heroísmo acolheu 141 espectáculos enquanto na Praia da Vitória foram contabilizados 105. Os dados indicam que este ano se verificou um decréscimo do número de corridas, quando comparado com os últimos 5 anos. Desde 1996 a ilha Terceira tem sido palco de uma média de 233 Touradas anuais.

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** Neste gráfico estão contabilizadas as touradas com curros parciais e as vacadas
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Foto: Gabriel Vieira
Dados: Diário Insular

terça-feira, 27 de outubro de 2009

3º Aniversário


segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Galardão para a Tertúlia Tauromáquica Terceirense

A Tertúlia Tauromáquica Terceirense (TTT) foi galardoada pela Associação Taurina Parlamentar de Espanha, com o seu prémio anual que distingue entidades e personalidades que se destaquem na defesa e fomento da tauromaquia. A referida associação, que reúne deputados e eurodeputados espanhóis, e reconheceu a TTT por todo o trabalho desenvolvido em prol da festa brava, tendo-se destacado desde logo a realização do Fórum Internacional da Cultura Taurina. Recorde-se que o Fórum Mundial da Cultura Taurina decorreu no final de Janeiro de 2009, reunindo em Angra do Heroísmo, representantes de 11 países taurinos. Os trabalhos contaram com a presença de personalidades dos mais diversos quadrantes: filósofos, políticos, ganaderos, escritores, artistas plásticos, toureiros, aficionados e jornalistas, que debateram a ligação entre a festa brava, a cultura, a sociedade, a ecologia e a política.
Os prémios que serão entregues na segunda quinzena de Dezembro distinguiram igualmente o escultor Venancio Blanco, a Fundação José Tomás, a estação de televisão Castilla La Mancha e o embaixador francês em Espanha Bruno Delaye.

sábado, 17 de outubro de 2009

Tiago Carreiras na Feira de S. João 2010

O praticante Tiago Carreiras, ao que tudo indica, será presença na Feira de S. João de 2010.
O cavaleiro de Sousel, que foi um dos trinfadores da presente temporada, terá chegado a acordo com a Comissão de Tauromaquia das Sanjoaninas 2010, segundo informação do seu apoderado, o bandarilheiro Diogo Malafaia.
Carreiras, aparentemente, estará presente em duas das corridas da feira, sendo uma delas o Concurso de Ganadarias que habitualmente encerra o certame.

Foto: Francisco Romeiras

Foto do Mês - Outubro de 2009

Chegada do gado para a tourada da Agualva, primeira metade do séc. XX. Praia da Vitória, Ilha Terceira.

(Foto de Fernando Linhares Brum)

domingo, 11 de outubro de 2009

Corridas na Praça de Toiros de S. João (Thornton) - Califórnia

Rui Fernandes regressa à Praça de Toiros de S. João, após a sua passagem pela praça californiana em 2008


A Praça de Toiros de S. João de Thornton, Califórnia, irá acolher duas corridas de toiros nos dias 17 e 19 de Outubro.
Os carteis serão os seguintes:

- Sábado - 17 Outubro - 15h00 (hora da Califórnia) -

Cavaleiros
Rui Fernandes
Alberto Conde

Matador
José Ignacio Ramos

Forcados
Aposento de Turlock
Amadores de Merced

Toiros
Ganadaria Açoriana


- Segunda-Feira - 19 Outubro - 20h00 (hora da Califórnia) -

Cavaleiro
Rui Fernandes

Matadores
José Ignacio Ramos
Sanchez Vara

Forcados
Amadores de Turlock

Toiros
Ganadaria Açoriana

sábado, 10 de outubro de 2009

Rabo Torto - 4ª Versão



Outubro de 2006


Outubro de 2007


Novembro de 2008

Uma vez mais, no mês em que celebra o 3º Aniversário, o Rabo Torto - Blogue Tauromáquico apresenta-se com uma imagem renovada. Como vem sendo hábito, esta nova versão pretende ser mais apelativa e funcional para todos aqueles que visitam ente espaço dedicado à tauromaquia e a todos os aspectos que a circundam.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Touradas à corda com benefício líquido de um milhão de euros por ano

O ciclo de festividades da Terceira que decorre todos os anos entre 01 de Maio e 15 de Outubro dinamiza a economia da ilha com a realização de touradas, espectáculos musicais e outras iniciativas de carácter cultural e recreativo.
De acordo com as contas do economista Tomaz Dentinho, as 250 touradas que se realizaram este ano na Terceira vão permitir um benefício líquido (diferença entre os custos do espectáculo e os gastos efectuados por quem assiste ao mesmo) superior a um milhão de euros.
Tomáz Dentinho considera que o potencial económico das mais de 250 touradas que se realizam por ano na Terceira pode ir para além de um milhão de euros se tivermos em conta que existe cada vez mais interesse dos turistas por esse tipo de manifestação de cariz popular.
“Mas se tivermos em conta apenas os gastos que as pessoas da ilha fazem para poderem assistir às touradas com os transportes e consumo de comida, bebidas e outras devemos considerar cerca 10 euros “per capita”. Esse valor multiplicado pelos milhares de pessoas que vão todos os anos a esse tipo de manifestação cultural tem um algum significado para a economia da ilha”, afirmou.
Por outro lado, Tomáz Dentinho adianta que é preciso acrescentar aos benefícios económicos gerados pela realização de touradas à corda outros aspectos como a venda de reportagens em vídeo com a compilação de alguns dos momentos relevantes do espectáculo.
No que se refere aos custos inerentes há realização de uma tourada à corda o valor mínimo que uma comissão de festas tem que gastar ronda os 1.000 euros.
Excluindo as touradas à corda especiais com touros escolhidos ou puros, os ganadeiros da ilha cobram entre 400 e 3.500 euros por cada tourada. A esse custo há que somar as despesas com as licenças municipais e policiamento que nas touradas tradicionais (115 das 250 que se realizaram este ano) é de cerca de 500 euros e nas restantes ascende a mais de 1.000 euros.

Fonte (texto e foto): Diário Insular

Toureio a Cavalo: de Caras e ao Estribo

A história do Toureio a Cavalo está feita de evolução, à medida que o cavalo e o toiro foram apresentando transformações, sobretudo, em termos de capacidade dos primeiros, fruto do progresso da equitação; e em termos de comportamento dos segundos, graças ao avanço da genética.
No início do Século XX equacionava-se a possibilidade de cravar os ferros “De Caras”. Essa é hoje, uma possibilidade absolutamente superada.
Por outro lado, há escritos que questionavam a viabilidade de cravar os ferros em sortes ao “Piton Contrário” ou a “Câmbio”. Hoje essa é também uma questão completamente ultrapassada.
Em suma, são realidades de duas épocas separadas por 100 anos…

Para mim, cada sorte tem o seu valor: consoante as características do toiro, se se espera que arranque ou se se toma a iniciativa de ataque, os terrenos em que é executada, em tábuas, nos tércios ou nos médios, a proximidade ao adversário, a velocidade com que é efectuada, a posição cavalo/toiro no momento da reunião, etc, etc, etc…
Porém, na minha opinião, a sorte “De Caras” é a que apresenta maior dificuldade e, por lógica, a que oferece maior mérito.
O cite é a parte inicial de qualquer sorte. O cavaleiro deve colocar-se frente a frente com o toiro e deixar-se ver. Posteriormente, deve avançar com rectidão, num corredor formado, imaginariamente, por duas linhas paralelas, que saem dos pitóns do toiro até ao peito do cavalo. No momento oportuno, deve iniciar um movimento lateral para a esquerda, chamado de quarteio.
Ou seja: Quanto mais recto o cavaleiro caminhar em direcção do testuz do toiro; quanto maior for a proximidade entre o cavalo e o toiro; quanto maior domínio existir no impulso; quanto mais imperceptível for o quarteio; e quanto mais apertada for a distância entre os antagonistas no momento da reunião, maior valor tem a sorte!
Servem de apoio à minha “teoria” as palavras conhecedoras de Fernando de Sommer D’Andrade, que transcrevo com a devida vénia:
“Ora esta é a única sorte em que todos os tempos têm que estar bem presentes para sair perfeita; é a de maior risco, a mais difícil de conseguir por parte do homem e do cavalo, de acertar com o ferro, de encontrar toiro com moral para a suportar, porque também é a única em que o toiro não vê o cavalo a fugir-lhe, mas, pelo contrário, a investir também com ele, a atropelá-lo, e, por conseguinte, é nesta sorte onde ele, por vezes, se encolhe, faz o estranho que leva os artistas a falharem quantos dos que poderiam ser os seus melhores ferros” (…) “A sorte do toureio equestre é a sorte de caras. As outras podem ser devido à sorte. De facto a ser de caras é a única em que o espectador pode prever, rigorosamente, o seu traçado e, por isso, julgar se o cavaleiro a conseguiu ou não, ou, o que é o mesmo, determinar o melhor cavaleiro e o melhor toureiro pela maior frequência com que consegue praticá-la.”

Em relação à reunião, julgo essencial sublinhar que é o momento mais importante de qualquer sorte. É a reunião que define um bom e um mau ferro. Para a haver é necessário que os dois concorrentes à reunião marchem ao encontro um do outro. No momento de cravar, as espinhas dorsais dos dois animais devem fazer um ângulo agudo (menos de 90º) ou recto (igual a 90.º). A reunião deve acontecer com o toiro humilhado à altura do estribo, momento em que o cavaleiro deve cravar o ferro com toda a verticalidade. O remate é a parte final de qualquer sorte. É o acto de consolidação da mesma.
Neste capítulo específico volto a recorrer ao testemunho de Fernando de Sommer d’Andrade:
“A reunião é o momento culminante de todo o toureio, o momento mais difícil, o mais emocionante, o mais perigoso, aquele para a preparação do qual tende toda a lide; o momento que, afinal, é tudo em toureio.”[...]

Catarina Bexiga in
Sol e Sombra

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Corrida de Gala à Antiga Portuguesa

O Canal 1 da RTP transmitirá esta noite em directo da arena do Campo Pequeno, pelas 21h15 (hora dos Açores) uma Corrida de Gala à Antiga Portuguesa.
Esta Corrida, que encerrará a temporada de abono a praça lisboeta, conta com um cartel composto pelos cavaleiros Joaquim Bastinhas, António Ribeiro Telles, Rui Salvador, Luís Rouxinol, Paulo Jorge Santos e Tiago Carreiras (praticante), que lidarão toiros da ganadaria Luís Rocha.
As pegas estarão a cargo dos Grupos de Forcados Amadores de Lisboa e de Vila Franca de Xira.

Peso dos toiros da Corrida:

Nome - Pelagem - Data Nasc. - Peso (Kg.)
Gamo - Preto - Jan-05 - 604kg
Espadinho - Preto - Jan-05 - 568kg
Bala - Preto - Mai-05 - 534kg
Espada - Preto Bragado - Out-04 - 504kg
Lucas - Preto - Mar-05 - 562kg
Espera - Preto - Fev-05 - 558kg
Inova - Preto - Fev-05 - 558kg

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