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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Touradas à Corda - Outubro de 2009

01 de Outubro
Figueiras do Paim (Santa Cruz)
Casa Agrícola José Albino Fernandes

03 de Outubro
Parque de estacionamento da Praça de Toiros Ilha Terceira
Francisco Sousa
Manuel João Rocha

Canada do Caldeiro (Biscoitos)
Herdeiros de Ezequiel Rodrigues

Caminho Dr. Sousa Júnior (Porto Martins)
Casa Agrícola José Albino Fernandes

04 de Outubro
Canada do Capitão Mor (São Mateus)
Casa Agrícola José Albino Fernandes

Às Dez (Santa Bárbara)
Humberto Filipe

Ribeira Seca (São Sebastião)
Humberto Filipe

Estrada Regional - Fonte do Bastardo
Eliseu Gomes

05 de Outubro
Negrito (São Mateus)
Gabriel Ourique

Caminho da Vila (Porto Judeu)
Herdeiros de Ezequiel Rodrigues

Meio da Rua (Ribeirinha)
Casa Agrícola José Albino Fernandes
Humberto Filipe
João Quinteiro
Manuel João Rocha

Largo da Igreja (Lajes)
Rego Botelho

06 de Outubro
Largo da Igreja (Lajes)
Casa Agrícola José Albino Fernandes

07 de Outubro
Largo da Igreja (Lajes)
Humberto Filipe

08 de Outubro
Largo da Igreja (Lajes)
Herdeiros de Ezequiel Rodrigues

09 de Outubro
Largo da Igreja (Lajes)
Humberto Filipe (bezerrada)

10 de Outubro
Rua da Praça (São Sebastião)
Eliseu Gomes

São João de Deus (Conceição)
Elseu Gomes

Terreiro (Serreta)
Casa Agrícola José Albino Fernandes

Rua do Coxo (Fontinhas)
Herdeiros de Ezequiel Rodrigues

Canada da Vista (Quatro Ribeiras)
Casa Agrícola José Albino Fernandes

15 de Outubro
Às Oito (Santa Bárbara)
Casa Agrícola José Albino Fernandes

Caminho da Esperança (Porto Judeu)
Humberto Filipe

Ladeira de Santa Rita (Santa Cruz)
Herdeiros de Ezequiel Rodrigues

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Foto do Mês - Setembro de 2009

Tourada à Corda no Porto das Pipas, Angra do Heroísmo. Ilha Terceira, início do séc. XX

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Ciclo de Tentas Comentadas - Fotos

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Tourada à Corda vista por uma jornalista polaca

Um mês depois de ter passado pelos Açores, na companhia do marido, a jovem jornalista polaca Katarzyna Kobylarczyk decidiu destacar, entre muitos aspectos, a Tourada à Corda. Com a ajuda da escrita de Ernest Hemingway, Katarzyna foi ficando desperta para a Festa Brava. Uma vez que neste momento reside em Espanha, mais propriamente em Cartagena, já participou nos encierros das festas de San Fermin em Pamplona.

Aquando da preparação das suas férias no meio do Atlântico procurou desde logo informar-se sobre o “interessante fenómeno das Touradas à Corda”. Assim, no mês de Agosto, assistiu a uma Tourada à Corda no Arco, em S. Bento, com toiros da Casa Agrícola José Albino Fernandes.
A partir de tudo o que foi registando na objectiva da sua câmara fotográfica e do que foi vivenciando na referida tarde de Verão: ver embolar os toiros, correr à frente dos toiros, convivência com os locais, os petiscos e todos os restantes ingredientes que compõem as Touradas à Corda, decidiu escrever um primeiro artigo que colocou on-line no seu blog (Septimo Piso). Na continuidade do mesmo, Katarzyna encontra-se a preparar um artigo que virá a ser publicado numa revista de viagens publicada na Polónia.
É com grande satisfação que pessoalmente registo o facto de duas pessoas, naturais de um país onde não existe Festa Brava, terem ficado fascinados com todos os aspectos que rodeiam esta que é uma das mais genuínas tradições terceirenses.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Ciclo de Tentas Comentadas 2009

A Tertúlia Tauromáquica Terceirense leva uma vez mais a efeito a realização do Ciclo de Tentas Comentadas. A edição de 2009 do referido evento decorrerá nos dias 18,19, e 20 de Setembro nos Tentaderos de Santa Bárbara e Doze Ribeiras e na Praça de Toiros "Ilha Terceira".
Estarão presentes os Novilheiros Pedro Luis Cabrero e Juan Duque e os picadores Simão Neves e José Faveira. Serão tentadas novilhas das Ganaderias Terceirenses de Rego Botelho, Casa Agrícola José Albino Fernandes e Irmãos Toste. Este ano os comentários estarão a cargo de Maurício do Vale.
No Sábado, dia 19, realizar-se-á, na sede do Boavista Futebol Clube da Ribeirinha um colóquio subordinado ao tema “A Relação entre a Selecção e a Lide”.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Gado bravo seleccionado vs gado bravo selvagem

A palavra “ganadeiro” tem sido muito debatida, ao longo dos últimos tempos, no arquipélago dos Açores, tudo a propósito da proposta de alteração do Decreto Legislativo Regional 37/2008, de 5 de Agosto.

É na selecção criteriosa ao longo de um período de tempo, nunca inferior a 4 anos, que assenta um dos principais pilares de uma ganadaria de toiros de lide. Desde cedo e através de apertados processos selectivos, o homem tomou a seu cargo (tanto no caso do gado de lide como em todos os outros animais de produção pecuária) a tarefa que até então se regia apenas pela maior ou menor pressão selectiva e aleatoriedade genética do mundo natural. Chegaram até nós, e focando-nos apenas no factor “toiro bravo”, as linhas de selecção às quais chamamos “Castas”. Cabrera, Gallardo, Navarra, Vasqueña e Vistahermosa aparecem-nos como principais frutos do trabalho ganadeiro e deles advêm os encastes como são exemplo: Murube, Parladé e Domecq.

Ao ler-se estas primeiras linhas poder-se-á argumentar que a selecção aqui referida se refere à chamada corrida “de Praça” e que em nada está relacionada com o debate já referido. É um argumento válido? Não! Também a Tourada à Corda exigiu um processo evolutivo e selectivo mais ou menos rigoroso. É bem conhecida de todos os aficionados da Festa a designação “Toiro da Terra” que, sem ser um verdadeiro encaste, é igualmente fruto do trabalho dos ganadeiros. Para se obter um animal “com pulmão”, menor tamanho do que os encastes existentes na Europa continental, codícia e vivacidade na investida, é necessário seleccionar. Recordo-me de uma expressão que li ou ouvi algures e que de forma simples dá um bom exemplo da complexidade do mundo campero: “Se para ser ganadeiro bastasse juntar uma vaca brava com um toiro bravo, éramos todos ganadeiros!”.

Muitos são os factores que necessitam estar reunidos para que seja possível efectuar-se o que há algumas linhas venho falando: a selecção. Caso contrário, estaremos perante um processo “selvagem” de criação de gado bravo, o qual não é mais do que um retrocesso até ao tempo em que o mundo natural se encarregava de aleatoriamente recombinar genes.
É sobremaneira compreensível que ao viver-se numa terra onde a aficion é rainha, a vontade de possuir e fazer lidar toiros bravos, seja grande. Mas também, e fruto dessa mesma aficion, deveria ser compreensível que para bem da Festa, da sua continuidade, vitalidade e acima de tudo qualidade, se fosse exigente para com a criação daquele que é o seu elemento central, o Toiro.

Bruno Bettencourt

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Touradas à corda deverão ter menos 30 minutos

O tempo máximo de duração das touradas à corda deverá ser reduzido em 30 minutos. A medida tomada pelo Governo Regional, que reuniu quinta-feira em Conselho no âmbito de uma visita a Santa Maria, surge a propósito de uma proposta de alteração do Decreto Legislativo Regional 37/2008, de 5 de Agosto, relativo ao Regime Jurídico de Actividades Sujeitas a Licenciamento das Câmaras Municipais na Região Autónoma dos Açores, nomeadamente no que diz respeito ao capítulo sobre as “Touradas à Corda”.

De forma a permitir “uma melhor distribuição dos eventos ao longo da época taurina”, o executivo aprovou a introdução de novas regras quanto à periodicidade e quanto à definição de ganadeiro, “eliminando-se o requisito de inscrição na Associação de Criadores de Tourada à Corda e exigindo-se a inscrição de todo o gado bravo no Livro Genealógico ou Registo Zootécnico da Raça Brava”, indica o comunicado governamental.

Ainda no capítulo de “Touradas à corda”, os procedimentos, refere, “adequam-se deste modo também às realidades de ilhas em que esses espectáculos ocorrem como S. Jorge, Graciosa e Pico”.

Fonte: A União

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