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domingo, 28 de junho de 2015

A lealdade de Juan (parte II) - Porta Grande

Não é toureiro quem quer, mas sim quem pode. A afición terceirense sente isso e valoriza-o. Mais do que se deixar embalar pela cadência de um lance pleno de temple, ou pela plasticidade da flanela rubra ante a fúria de um bravo, esta emociona-se com a entrega de um toureiro. Foi assim que Juan Leal tocou fundo nos quase ¾ de casa que estavam na Praça de Toiros “Ilha Terceira” no passado dia 28 de Junho. Uma tarde ventosa em que a chuva caiu até pouco antes do início da corrida. A Feira era a de S. João e, a confirmar o nome do patrono, Juan foi levado em ombros como se estivesse a ser passeado num andor.
O triunfo ganhou cor no segundo do seu lote, um Jandilla (J) (nº100, 460Kg) que investia a galope e de forma repetida, nunca virando a cara à luta. O melhor exemplar da tarde. O diestro francês foi recebê-lo à porta dos curros, de joelhos, com uma larga afarolada, lance que repetiu já com o oponente em praça. Continuou lanceando sempre de joelhos em terra fazendo soar a primeira ovação da tarde. Após alguma chicuelinas bem desenhadas, prossegiu por zapopinas rematadas com nova larga de joelhos. No remate é colhido na zona do tronco e temeu-se alguma gravidade, mas logo se levantou e continuou lanceando para delírio da assistência. A praça era sua. Com a muleta, baseou-se na mão direita. Sacou séries de derechazos com temple e profundidade, as quais foi intercalando com circulares invertidos. Terminou, com bernardinas, uma lide triunfal que levantou as bancadas e lhe proporcionou duas voltas à arena. Para que esta função fosse mais completa, João Pedro Silva “Açoreano” e Gonçalo Toste estiverem em grande plano nas bandarilhas, ainda que o primeiro não se tivesse livrado de um valente susto após a cravagem do seu segundo par.
No primeiro do seu lote (Rego Botelho (RB), nº 46, 475Kg), Leal já havia mostrado que vinha para triunfar. Ante um exemplar que se metia por dentro e procurava o vulto quando lidado pela esquerda, o Matador arriscou e foi ao limite, traçando uma lide agradável que chegou às bancadas, fruto da sua entrega e persistência.

Diego Urdiales abriu praça diante de um RB (nº42, 415Kg) distraído que foi melhorando um pouco ao longo da lide, até ter rachado. O de La Rioja entregou-se e apesar da pouca réplica do oponente, escolheu os terrenos e tapou alguns dos defeitos do hastado, sacou-lhe a atenção e desenhou séries pela direita, de grande valor. O exemplar de J (nº 97, 445Kg), que lidou já na segunda parte, investia com a cara a meia altura e por vezes saía das sortes, vindo a menos. Urdiales procurou corrigi-lo lanceando com o Capote por baixo, repetindo-o com a Muleta. Deu vantagens ao novilho na escolha de terrenos e procurou sobressair com algumas séries de interesse, no entanto, a matéria-prima que tinha por diante não permitia melhor.

A Jiménez Fortes coube o lote de menor qualidade. O RB (nº30, 465kg) era bonito e deu boas indicações na saída, no entanto foi ficando curto de investida, metia-se por dentro e derrotava alto pela esquerda. A iniciar o tércio de Muleta, o Matador foi destapado pelo vento e foi volteado sofrendo um “puntazo” na coxa direita. Esteve laborioso e procurou fazer o que era possível diante de um novilho que não transmitia. Prolongou a lide em demasia. Na sua segunda aparição em praça, esteve em melhor plano. O novilho (J, nº16, 495Kg) foi dando boa réplica de início permitindo duas séries pela direita com bom ritmo e bem ligadas, no entanto havia de encurtecer a investida. Terminou assim a sua presença com uma lide agradável mas sem grandes motivos de realce.

Em dia de aniversário, Manuel Dias Gomes apresentou-se em Portugal como Matador de toiros. Diante de um exemplar RB (nº44, 430Kg) rubricou uma grande lide. Tirou partido das boas condições do oponente e com a mão direita imprimiu profundidade e arte, fixando o pé e fechando o compasso ao longo das séries. Mostrou entrega, saber e vontade de triunfar. O seu segundo (RB, nº45, 520Kg) era mais desluzido do que o anterior. Manteve sempre a cara a meia altura. Uma vez mais, Dias Gomes andou acoplado ao novilho. A destacar uma das séries de derechazos, longa, cingida e plena de temple. Apesar da entrega, não suplantou a sua primeira lide.

Voltando ao princípio, a corrida dirigida por Carlos João Ávila assessorado pelo Dr. José Paulo Lima, iniciou-se com um “passeíllo” onde estiveram incluídos picadores. Apesar de ser discutível esta inclusão, tendo em conta a proibição da sorte de varas há já alguns anos nos Açores, não deixa de ser uma presença simbólica e até uma forma de protesto, aliada às raias que se encontravam desenhadas na arena. Se nas corridas de Gala à Antiga Portuguesa, as cortesias são plenas de simbolismo e evocação de tempos idos, o mesmo também poderá acontecer nas corridas em que só actuem Matadores de toiros, as corridas “à espanhola”.

Abrilhantou a Banda da Sociedade Filarmónica Rainha Santa Isabel das Doze Ribeiras.


Bruno Bettencourt

quinta-feira, 25 de junho de 2015

II Corrida da História

Hoje, dia 25 de Junho, acontecerá a projecção de mais um momento taurino intitulado "Corrida da História". O evento, com entrada gratuita, terá lugar no Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo e decorrerá de acordo com o cartaz em baixo.

Corrida agradável em dia de S. João

A tarde parecia ser o reflexo da noite anterior, a mais longa noite do ano nos Açores, a noite de São João em Angra do Heroísmo. O céu apresentava-se cansado e nublado. Temeu-se chuva, mas a Corrida à Portuguesa, que estava anunciada, acabou por decorrer em ambiente agradável. Luís Rouxinol, Vítor Ribeiro e Gilberto Filipe, Amadores da Tertúlia Tauromáquica Terceirense (GFATTT) e Amadores do Aposento da Moita (GFAAM). Um exemplar de Rego Botelho (RB) e cinco de Assunção Coimbra (AC) para serem lidados que, apesar do trapio, tinham uma média de pesos na ordem dos 414Kg. A abrilhantar a Portuguese Band of San Jose. As bancadas registaram ¾ de praça. 

Luís Rouxinol teve pela frente um exemplar (RB, nº8, 430Kg) que respondia bem ao cite e se empregava no momento da reunião. Ligou-se ao toiro e mexeu-lhe os terrenos, numa lide regular em que soube tirar partido da boa colaboração do oponente. Na cravagem comprida andou algo irregular, corrigindo depois na cravagem curta. Destaque para o terceiro ferro cravado ao estribo, a consentir a investida do oponente. O segundo do seu lote (AC, nº95, 420Kg) era desligado e distraído. O Cavaleiro, face às dificuldades que tinha pela frente, desenhou uma lide em crescendo, dando vantagens e sacando toda a água do fundo do poço, mesmo quando este parecia já ter secado.

O pior lote da corrida havia de caber em sorte a Vítor Ribeiro. O nº108 de ferro AC (400Kg) mostrou-se igualmente distraído, parava-se no momento da reunião e tinha que ser incentivado pela voz do Cavaleiro. Ribeiro entendeu-o e foi-lhe pisando cada vez mais os terrenos, numa lide de entrega frente a um oponente que não transmitia ligação à contenda. O segundo do seu lote (AC, nº81, 400Kg), apesar de colaborador, adiantava-se e tapava-se no momento da cravagem. Uma lide agradável, mas sem deslumbrar, em que se verificou um bom desenho das sortes apesar das cravagens terem resultado traseiras.

O triunfo haveria de sorrir novamente a Gilberto Filipe, tal como acontecera na primeira corrida da feira. O AC nº100 (425Kg) apresentou-se distraído, aliás uma característica comum a estes exemplares que viajaram até aos Açores. A investida era curta e atravessava-se um pouco na reunião. Com o desenrolar da lide foi melhorando de comportamento, mercê também da acção do Cavaleiro. Filipe entregou-se e sacou o melhor que o toiro tinha dentro de si, chegando assim de forma sonora às bancadas. Destaque para o grande ferro cravado em terceiro lugar. Para finalizar a corrida, havia de lhe calhar um bom exemplar (AC, nº80, 410Kg). O toiro foi cumpridor, mostrou grandes condições de lide e entregou-se à luta. O Cavaleiro de Alcochete esteve em bom plano agarrando em definitivo o triunfo. Terminou com um grande ferro curto em que fez tudo bem feito.

No capítulo da forcadagem, a tarde começou com uma grande pega de João Silva (GFATTT) ao primeiro intento, aguentando alguns derrotes até chegar ao grupo. Seguiu-se-lhe José Maria Bettencourt (GFAAM) que à primeira também efectuou uma grande pega, destacando-se igualmente a intervenção do seu primeiro ajuda. José Sousa (GFATTT) demonstrou alguma imaturidade ao descobrir o grupo e adiantar as mãos nas primeiras tentativas, vindo a pegar à terceira com boa ajuda dos companheiros. Leonardo Mathias (GFAAM) fechou-se numa boa pega à terceira tentativa, após um primeiro intento em que aguentou barbaridades na cara do toiro, mas que a falta de grupo levou a que não conseguisse consumar. Carlos Vieira (GFATTT) efectuou uma valente pega, à primeira, com o grupo a ajudar de forma eficiente. Fechou a tarde Martim Oliveira (GFAAM), à primeira, com uma grande pega a aguentar longa viagem.

Dirigiu o espectáculo Carlos João Ávila, assessorado pelo Dr. José Vielmino Ventura.

Bruno Bettencourt

terça-feira, 23 de junho de 2015

Comunicado - Rabo Torto Blogue Tauromáquico



Tendo em conta todas as incidências que têm rodeado a Feira de S. João 2015 e o facto do artigo referente à apresentação da mesma, que foi publicado a 16 de Abril no blogue tauromáquico “Rabo Torto” e no sítio Taurodromo.com, escrito por mim, Bruno Bettencourt, estar a ser partilhado com uma frequência acima do normal, nas redes sociais, comunico o seguinte: 

A ordem das ganadarias que aparece no artigo é da minha autoria e não da organização da feira. Aquando da conferência de imprensa, não tinha em meu poder o cartaz, pelo que fui anotando os nomes das divisas que iriam estar presentes. Mais tarde, durante a escrita do artigo, foi feito o resumo da constituição de cada uma das corridas, como se pode ver no final do mesmo. Ordenei as ganadarias pela ordem de antiguidade nos países de origem das mesmas, assim como fiz com os restantes intervenientes. O facto de ter optado por listar os nomes desta forma, não está relacionado com nenhum outro factor que não tenha sido uma opção meramente pessoal, tendo por isso o valor que tem. No dia seguinte, 17 de Abril, foi-me enviado, após solicitação, o cartaz da Feira de S. João 2015 que foi publicado no blogue tauromáquico “Rabo Torto”, nesse mesmo dia. A ordem dos intervenientes presentes no cartaz oficial difere de facto da ordem que havia sido escrita no artigo. 

Independentemente das posições assumidas por cada pessoa, grupo e/ou organismo, e procurando manter-me pessoalmente (e ao que escrevo) de forma isenta e o mais distante possível de toda a polémica que tem havido na Feira, importa que os factos fiquem esclarecidos para que não dêem origem a mais confusão.

A Festa Brava já possui inimigos mais do que suficientes e por tal, não há necessidade que os agentes, intervenientes e/ou outros elementos da mesma se envolvam em dissidências levando a que em vez de se viver, divulgar, preservar e perpetuar a Festa dos Toiros, se produza efectivamente o efeito contrário. Quando o bom senso e a clarividência não imperam, por vezes acabamos por nos esquecer da razão porque estamos a esgrimir argumentos e acabamos por destruir aquilo que pensávamos estar a defender.

Bruno Bettencourt

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Comprometida a presença de Ferrera na Feira de S. João

A presença do Matador António Ferrera na Feira de S. João foi comprometida após a colhida sofrida ontem, Domingo, em Muro. Quando se preparava para matar o segundo toiro do seu lote, o Diestro "extremaño" foi violentamente tocado.
Segundo avançam o portal MundoToro.com e o jornal espanhol ABC, foi confirmada, após exame radiológico, uma fractura com deslocamento no rádio do braço direito.
Segundo os mesmo orgão de comunicação, o Matador que é anunciado como cabeça de cartaz da Corrida do próximo dia 28 de Julho e que neste momento atravessa um grande momento, terá que interromper a temporada.
Citando o diário ABC, "irá perder, de momento, a Feira de San Juan de Badajoz, na próxima quarta-feira, a corrida de dia 28 nos Açores, a presença na Feira de San Fermín (Pamplona) a 8 de Julho [...] e a corrida com "vitorinos" em Mont de Marsan a 26 de Julho [...]"


Bruno Bettencourt
Foto: Edgardo Vieira

Corrida Concurso de Ganadarias - Fotos

Ambiente antes da Corrida

 Luís Rouxinol e o toiro da ganadaria Miura

 Pega de Fernando Sousa

 Vítor Ribeiro e o exemplar da ganadaria Jandilla

 Pega de José Vicente

 Volta de despedida do Forcado José Vicente

Gilberto Filipe ante o exemplar da ganadaria Vinhas

 Pega de Luís Cunha

Ambiente durante a corrida

 Tiago Pamplona a cravar um curto no exemplar da ganadaria de Rego Botelho

 Rui Lopes no cite ao toiro da ganadaria de Assunção Coimbra

 Pega de João Pedro Ávila

 João Pamplona na cravagem ao toiro da ganadaria de João Gaspar

Pega de João Silva



Fonte: Sanjoaninas 2015

Gilberto Filipe, Vinhas e Assunção Coimbra triunfam na primeira das Sanjoaninas

A fusão entre a classe de um toiro de Vinhas, de sangue Santa Coloma, e o temple na lide do cavaleiro Gilberto Filipe foi o momento de maior brilhantez da corrida concurso de ganaderias que abriu ontem domingo o abono das Sanjoaninas na Ilha Terceira.
“Tabaquero”, que assim se chamou o toiro de quatro anos premiado, não parou de investir com classe e um rítmico galope aos cavalos do marialva de Alcochete, o que este aproveitou para lhe fazer uma lide de grande precisão, na qual brilhou mais na hora de levar enganchado o toiro de Vinhas de um lado ao outro da praça do que ao cravar a ferragem, quando mostrou certa desigualdade.

Antes havia aberto praça o esperado toiro de Miura, com o que a lendária divisa sevilhana fazia a sua apresentação nos Açores. O exemplar de pelagem salgada “Artillero”, muito no tipo da sua estirpe, resultou num hastado nobre mas com pouco fundo. Acabou colocando a cara por cima ante os cavalos de Luís Rouxinol, quem jogou bem com os terrenos para tirar-lhe partido com eficácia e sobriedade.

O outro toiro espanhol, com o ferro de Jandilla, lidou-se em segundo lugar e foi o de maior imponência e peso dos seis. Tanto o “domecq” como a lide de Vítor Ribeiro foram de menos a mais, com uma segunda metade em que o cavaleiro brilhou especialmente com o seu grande cavalo “Cochicho”. As reuniões para cravar as bandarilhas foram as de maior frontalidade de todas quantas se viram durante a tarde.

A segunda parte da corrida resultou menos luzida na medida em que aos cavaleiros açoreanos lhes corresponderam também os hastados mais complexos ou desluzidos. Tiago Pamplona pôs vontade mas passou apuros ante o “jandilla” da ganaderia local de Rego Botelho, que tocou várias vezes nas suas montadas.

Pela sua parte, Rui Lopes também teve certos problemas ante o encastado quinto, de Assunção Coimbra, até que o toiro perdeu ímpeto e pôde luzir-se cravando pelos terrenos de dentro.
E já a encerrar, João Pamplona, resolveu discretamente ante um “murube” da divisa terceirense de João Gaspar que teve muito escassas forças.
 
Quanto aos forcados, uma vez que o anunciado grupo do Ramo Grande caiu do cartel pelo seu desacordo com a ordem de lide dos toiros, as seis pegas ficaram a cargo do Grupo da Tertúlia Tauromáquica Terceirense. De entre todas elas, numa excelente demostração de capacidade de todos os membros do grupo, destacou-se pelo seu mérito a de José Vicente, que se retirava da actividade, ao poderoso toiro de Jandilla.

As pegas ficaram a cargo de Fernando Sousa (à segunda tentativa), José Vicente, Carlos Vieira, Luís Cunha (à terceira tentativa), João Pedro Ávila (à segunda tentativa) e João Silva. A mais destacada foi a de José Vicente, que se retirava e deu a volta à arena em ombros dos seus companheiros.

A praça quase esgotou.
 
Ao início das cortesias observou-se um minuto de silêncio em memória do crítico taurino João Mascarenhas e do picador Rafael Trancas, ambos falecidos recentemente.

O júri designado para o efeito concedeu os seguintes prémios na corrida concurso:
- Melhor Lide: Gilberto Filipe, ao toiro de Vinhas.
- Melhor toiro: “Tabaquero”, nº 37, de 465 kilos, negro bragado meano, de Vinhas.
- Apresentação: “Ramero”, nº 103, de 445 kilos, flavo, de Assunção Coimbra.
- Melhor Pega: José Vicente, ao toiro de Jandilla.

Fonte: Sanjoaninas 2015

domingo, 21 de junho de 2015

Comunicado do Grupo de Forcados Amadores do Ramo Grande

Aqui se reproduz um comunicado enviado pelo Grupo de Forcados Amadores do Ramo Grande:


Comunicado

O Grupo de Forcados de Amadores do Ramo Grande anuncia que não pegará no Concurso de Ganadarias da Feira de São João 2015 que se realiza hoje, 21 de Junho de 2015, pelas 18h30, por não ser cumprido, com a conivência do senhor director de corrida, o disposto no n º 6 do artigo 43º do Decreto Legislativo Regional nº11/2010/A que regulamenta os espectáculos tauromáquicos na Região Autónoma dos Açores.
Com efeito, de acordo com essa regra legal, que desde há muito vigora, nos espectáculos tauromáquicos de concurso de ganadarias as reses a lidar devem sair por ordem de antiguidade das respectivas ganadarias e a direcção da corrida decidiu, contra e arbitrariamente, que as reses a lidar na corrida de hoje sairiam por ordem diversa.
Nós, forcados, símbolos de valentia, integridade, ética e carácter, valorizamos a verdade do espectáculo tauromáquico e não pactuamos com as manipulações que a direcção da corrida faz para o condicionar e desvirtuar alterando arbitrariamente a ordem de saída dos toiros, contra o que previamente está determinado.
Ao nos apercebermos da irregularidade, hoje, pelas 12h00, chamámos a atenção ao senhor director de corrida para que no âmbito das suas competências fizesse cumprir a lei e para que fossem feitas as devidas correcções, mostrando como sempre nos apraz vontade em pegar a corrida, no entanto este e a entidade promotora da corrida foram intransigentes no não cumprimento da lei regional e insistiram em manter a ordem dos toiros.
Lamentamos esta situação e saudamos todos os aficionados, os principais prejudicados pela insistência na ilegalidade por parte das entidades responsáveis pela boa realização da corrida.

Feira de S. João 2015 - Primeira Corrida


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