Publicado a 12 de Novembro de 2010
Muita coisa (boa) devia ser dita sobre a (feliz) ideia da nossa Câmara de Angra ter levado a efeito uma tourada à corda (o tal espectáculo único no mundo e o único que "mexe" com a Ilha inteira) no passado dia 23 de Outubro, na Fonte de S. Sebastião (cheia como um ovo), de homenagem aos cerca de 300 cidadãos nacionais e estrangeiros, do mundo taurino, que nos visitaram integrados no IX Congresso Mundial dos Ganaderos.
Mas o fim que nos levou a estas linhas deve-se ao facto da organização deste espectáculo (a tourada à corda) ser precisamente a Câmara de Angra, ou seja uma das duas entidades oficiais que ao longo dos anos autorizam a realização de todas as touradas nesta ilha.
Contudo, a principal ocorrência, feliz e do agrado geral, foi o facto da Câmara ter mandado fechar totalmente o arraial ao trânsito, conforme anúncio detalhado na imprensa local, durante as duas horas e meia do espectáculo e mais meia hora antes e depois do mesmo. Verificou-se, assim, uma muito maior fluidez, sem perigo, na chegada e saída do público (chegámos a assistir a escaramuças, condutor/peão, ao longo dos anos).
Tão fácil como isto: Antecipadamente anunciado na imprensa local, foram colocados os habituais 2 riscos em cada rua ou travessa e a cerca de 10 metros destes (e aqui é que está a grande melhoria), a conhecida grade de ferro, com o sinal do Código de Estrada: "TRÂNSITO PROIBIDO".
Foi um êxito ver milhares de pessoas à-vontade a circular e a abandonar o recinto em poucos minutos e sem atropelos.
Cá fora, uns metros à volta do recinto do arraial, o trânsito circulando também bem mais à-vontade, saiu rapidamente e com boa fluidez, graças ao excelente controlo dos (poucos) polícias em serviço.
Ficou assim provado que, poupando gastos desnecessários, se obteve excelentes resultados para todos e uma boa maneira de serem dispensados alguns agentes da autoridade para outros fins indispensáveis, já que o Governo teima em não aumentar os quadros policiais, tão necessários aqui como em todo o Portugal.
Por tudo e por nada (com um simples anúncio nos jornais) são concedidas licenças para se fechar ruas ou caminhos, durante várias horas de dias de festas, festinhas ou outra banalidade qualquer, vendo-se arraiais na generalidade às moscas (apenas só se vê o dançar das borboletas à volta das lâmpadas que mal iluminam esses recintos), completamente vazios do calor humano. Mas fecha-se e ai do automobilista que se atreva a passar!
E por que razão não são incluídas nessas licenças as touradas à corda???
Aí sim, nestes arraiais taurinos, onde se movimentam milhares de pessoas e carros, é que se justifica plenamente proibir totalmente o trânsito, com os habituais riscos na estrada e a uns 10 metros destes as tais grades de ferro e o sinal de proibição, em especial nos 2 extremos principais de entrada e saída do arraial, só para casos de urgência. Nas transversais ruas ou ruelas, canadas ou canadinhas (excepto as de sentido proibido!!!...) seriam colocadas as grades ou, na falta destas, as carrinhas das tascas ocupando o centro da via em vez de nas bermas e assim teriam dupla missão; ou ainda numa 3ª hipótese essa vedação poderia ser feita com tractores ou atrelados (não há lavrador que não os tenha) e em dupla missão serviam até de bancada para senhoras e crianças, como se vê, com agrado e utilidade, nas movimentadas esperas ou largadas de gado bravo.
Mas o fim que nos levou a estas linhas deve-se ao facto da organização deste espectáculo (a tourada à corda) ser precisamente a Câmara de Angra, ou seja uma das duas entidades oficiais que ao longo dos anos autorizam a realização de todas as touradas nesta ilha.
Contudo, a principal ocorrência, feliz e do agrado geral, foi o facto da Câmara ter mandado fechar totalmente o arraial ao trânsito, conforme anúncio detalhado na imprensa local, durante as duas horas e meia do espectáculo e mais meia hora antes e depois do mesmo. Verificou-se, assim, uma muito maior fluidez, sem perigo, na chegada e saída do público (chegámos a assistir a escaramuças, condutor/peão, ao longo dos anos).
Tão fácil como isto: Antecipadamente anunciado na imprensa local, foram colocados os habituais 2 riscos em cada rua ou travessa e a cerca de 10 metros destes (e aqui é que está a grande melhoria), a conhecida grade de ferro, com o sinal do Código de Estrada: "TRÂNSITO PROIBIDO".
Foi um êxito ver milhares de pessoas à-vontade a circular e a abandonar o recinto em poucos minutos e sem atropelos.
Cá fora, uns metros à volta do recinto do arraial, o trânsito circulando também bem mais à-vontade, saiu rapidamente e com boa fluidez, graças ao excelente controlo dos (poucos) polícias em serviço.
Ficou assim provado que, poupando gastos desnecessários, se obteve excelentes resultados para todos e uma boa maneira de serem dispensados alguns agentes da autoridade para outros fins indispensáveis, já que o Governo teima em não aumentar os quadros policiais, tão necessários aqui como em todo o Portugal.
Por tudo e por nada (com um simples anúncio nos jornais) são concedidas licenças para se fechar ruas ou caminhos, durante várias horas de dias de festas, festinhas ou outra banalidade qualquer, vendo-se arraiais na generalidade às moscas (apenas só se vê o dançar das borboletas à volta das lâmpadas que mal iluminam esses recintos), completamente vazios do calor humano. Mas fecha-se e ai do automobilista que se atreva a passar!
E por que razão não são incluídas nessas licenças as touradas à corda???
Aí sim, nestes arraiais taurinos, onde se movimentam milhares de pessoas e carros, é que se justifica plenamente proibir totalmente o trânsito, com os habituais riscos na estrada e a uns 10 metros destes as tais grades de ferro e o sinal de proibição, em especial nos 2 extremos principais de entrada e saída do arraial, só para casos de urgência. Nas transversais ruas ou ruelas, canadas ou canadinhas (excepto as de sentido proibido!!!...) seriam colocadas as grades ou, na falta destas, as carrinhas das tascas ocupando o centro da via em vez de nas bermas e assim teriam dupla missão; ou ainda numa 3ª hipótese essa vedação poderia ser feita com tractores ou atrelados (não há lavrador que não os tenha) e em dupla missão serviam até de bancada para senhoras e crianças, como se vê, com agrado e utilidade, nas movimentadas esperas ou largadas de gado bravo.
Texto: José Henrique Pimpão
Foto: Samuel Fagundes
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