Rui Lopes despertou para o gosto pelos cavalos desde muito cedo no Centro
Equestre "O Ilhéu", localizado na Ladeira Grande (freguesia da Ribeirinha), que
é propriedade da família.
"Aprendi a montar muito cedo e sempre gostei muito de touros. Quando tinha 14 anos fui convidado para participar como cavaleiro na Tourada dos Estudantes", recordou.
Considera que a Tourada de Estudantes, uma iniciativa que decorre em Angra do Heroísmo há várias décadas, no Carnaval, tem permitido a muitos jovens que gostam da tauromaquia fazer a sua estreia num redondel antes de passarem pela experiência de enfrentar touros "a sério".
"Julgo que todos os toureiros da Terceira passaram pela Tourada do Estudantes ", referiu.
Após essa experiência, surgiram então os primeiros convites para participar em corridas como cavaleiro.
"Fui-me envolvendo de tal maneira que a determinada altura tomei a decisão de avançar no sentido de me dedicar com mais intensidade ao treino e a tudo aquilo que tem a ver com o que é necessário para se poder ser um cavaleiro tauromáquico", disse.
O cavaleiro, natural de Angra do Heroísmo, prestou provas como praticante, a 21 de maio de 2006 (com 17 anos de idade), no Festival do Grupo de Forcados Amadores da Tertúlia Tauromáquica Terceirense.
Nos anos seguintes, o jovem cavaleiro terceirense obteve alguns triunfos nas praças, conseguindo em alguns casos estar num nível superior em competição com nomes conhecidos no meio tauromáquico nacional.
Depois de ter participado em diversas corridas nos Açores e em praças dos Estados Unidos e Canadá, Rui Lopes decidiu avançar no sentido de tomar a alternativa como cavaleiro profissional.
Durante a Feira Tauromáquica do Atlântico, integrada nas Sanjoaninas 2010, Rui Lopes prestou provas para a alternativa a 24 de junho, tendo como padrinho o cavaleiro Rui Fernandes.
Desde dessa data, Rui Lopes passou a ser o quinto cavaleiro de alternativa dos Açores, depois de João Carlos Pamplona, João Miranda, Mário Miguel e Tiago Pamplona. Posteriormente, João Pamplona (filho de João Carlos Pamplona), também recebeu a alternativa como cavaleiro na Praça de Touros da Ilha Terceira, a 22 de junho de 2013.
Na corrida integrada nas Festas da Praia 2013, realizada a 05 de agosto, Rui Lopes venceu o prémio para a melhor lide a cavalo numa disputa com Rui Salvador e Luís Rouxinol.
No que se refere à possibilidade de participar em corridas nas praças do continente, revelou que já surgiram alguns convites nesse sentido, mas os elevados custos com o transporte de cavalos e condições inviabilizaram essas possibilidades.
No entanto, Rui Lopes frisou que é preciso ter em conta que na Terceira existe uma das praças do país por onde já passaram alguns dos melhores cavaleiros e toureiros a pé mundiais e que existe na ilha "um público muito conhecedor e exigente" que não tolera algumas falhas que, por vezes, surgem até mesmo no Campo Pequeno.
"Aprendi a montar muito cedo e sempre gostei muito de touros. Quando tinha 14 anos fui convidado para participar como cavaleiro na Tourada dos Estudantes", recordou.
Considera que a Tourada de Estudantes, uma iniciativa que decorre em Angra do Heroísmo há várias décadas, no Carnaval, tem permitido a muitos jovens que gostam da tauromaquia fazer a sua estreia num redondel antes de passarem pela experiência de enfrentar touros "a sério".
"Julgo que todos os toureiros da Terceira passaram pela Tourada do Estudantes ", referiu.
Após essa experiência, surgiram então os primeiros convites para participar em corridas como cavaleiro.
"Fui-me envolvendo de tal maneira que a determinada altura tomei a decisão de avançar no sentido de me dedicar com mais intensidade ao treino e a tudo aquilo que tem a ver com o que é necessário para se poder ser um cavaleiro tauromáquico", disse.
O cavaleiro, natural de Angra do Heroísmo, prestou provas como praticante, a 21 de maio de 2006 (com 17 anos de idade), no Festival do Grupo de Forcados Amadores da Tertúlia Tauromáquica Terceirense.
Nos anos seguintes, o jovem cavaleiro terceirense obteve alguns triunfos nas praças, conseguindo em alguns casos estar num nível superior em competição com nomes conhecidos no meio tauromáquico nacional.
Depois de ter participado em diversas corridas nos Açores e em praças dos Estados Unidos e Canadá, Rui Lopes decidiu avançar no sentido de tomar a alternativa como cavaleiro profissional.
Durante a Feira Tauromáquica do Atlântico, integrada nas Sanjoaninas 2010, Rui Lopes prestou provas para a alternativa a 24 de junho, tendo como padrinho o cavaleiro Rui Fernandes.
Desde dessa data, Rui Lopes passou a ser o quinto cavaleiro de alternativa dos Açores, depois de João Carlos Pamplona, João Miranda, Mário Miguel e Tiago Pamplona. Posteriormente, João Pamplona (filho de João Carlos Pamplona), também recebeu a alternativa como cavaleiro na Praça de Touros da Ilha Terceira, a 22 de junho de 2013.
Na corrida integrada nas Festas da Praia 2013, realizada a 05 de agosto, Rui Lopes venceu o prémio para a melhor lide a cavalo numa disputa com Rui Salvador e Luís Rouxinol.
No que se refere à possibilidade de participar em corridas nas praças do continente, revelou que já surgiram alguns convites nesse sentido, mas os elevados custos com o transporte de cavalos e condições inviabilizaram essas possibilidades.
No entanto, Rui Lopes frisou que é preciso ter em conta que na Terceira existe uma das praças do país por onde já passaram alguns dos melhores cavaleiros e toureiros a pé mundiais e que existe na ilha "um público muito conhecedor e exigente" que não tolera algumas falhas que, por vezes, surgem até mesmo no Campo Pequeno.
PREPARAÇÃO
Quando conversámos com Rui Lopes, o cavaleiro tinha acabado de efetuar um treino com um touro na Praça de Touros da Ilha Terceira, tendo em vista preparar a sua participação na corrida da Feira de São João que se realiza a 24 de junho.
"Temos que manter uma rotina que passa por montar todos os dias, manter os cavalos a um bom nível e procurar outros que possam ser utilizados para o toureio. A partir de fevereiro ou março de cada ano começamos os treinos tendo em vista preparar a nova época ", afirmou.
Tendo em conta os custos que estão associados à atividade de cavaleiro tauromáquico, Rui Lopes entende que "é muito difícil" que possa surgir novos valores na Terceira nos próximos anos.
No que se refere ao surgimento de novos valores no continente, assegurou que se trata de um processo natural de renovação da tauromaquia nacional.
Por outro lado, Rui Lopes pretende também dedicar algum tempo à equitação tendo em vista a participação em provas desportivas.
"Tenho participado em algumas provas regionais para além de fazer outras atividades relacionadas com cavalos", acrescentou.
Reportagem: | Helena Fagundes | |
Fotografia: | António Araújo |
0 comentários (Dê a sua opinião):
Enviar um comentário