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segunda-feira, 30 de outubro de 2006

Feira Nacional do Cavalo - Feira Internacional do Cavalo Lusitano (Golegã)

Realiza-se uma vez mais na Vila da Golegã (Distrito de Santarém) a XXXI Feira Nacional do Cavalo e VIII Feira Internacional do Cavalo Lusitano de 3 a 5 e de 8 a 12 de Novembro 2006. Aqui fica o programa do evento, assim como contactos da organização:




SEXTA-FEIRA, 3 de Novembro

QUINTA DE SANTO ANTÓNIO
Durante o dia - Concurso Completo de Atrelagem - Prova A - Ensino

EQUUSPOLIS
Exposição de Pintura, Escultura e Fotografia

SÁBADO, 4 de Novembro

LARGO DO ARNEIRO (Picadeiro Central)
Manhã - Partida do Concurso de Resistência Equestre
Manhã - Concurso de Saltos de Obstáculos - Prova de Escolas
Manhã - Concurso de Saltos de Obstáculos - 1ª Prova
Manhã - Gincana a Cavalo para Jovens
Tarde - Concurso de Saltos de Obstáculos - 2ª Prova
Noite - Concurso de Saltos de Obstáculos - 3ª Prova

QUINTA DA LABRUJA
Tarde - Concurso Completo de Atrelagem - Prova B – Maratona

EQUUSPOLIS
Exposição de Pintura, Escultura e Fotografia

DOMINGO, 5 de Novembro

QUINTA DE SANTO ANTÓNIO
Manhã - Concurso Completo de Atrelagem - Prova C - Maneabilidade (Cones)

LARGO DO ARNEIRO (Picadeiro Central)
Manhã - Concurso de Saltos de Obstáculos - Prova de Escolas
Manhã - Concurso de Saltos de Obstáculos - 4ª Prova
Manhã - Gincana a Cavalo para Jovens
Tarde - Concurso de Saltos de Obstáculos - 5ª Prova
Tarde - Concurso de Saltos de Obstáculos - 6ª Prova

EQUUSPOLIS
Exposição de Pintura, Escultura e Fotografia

QUARTA-FEIRA, 8 De Novembro

QUINTA DE SANTO ANTÓNIO
Manhã - Concurso de Dressage Nacional - Prova P2, E2 e M2
Tarde - Concurso de Dressage Nacional - Prova C2

PICADEIRO LUSITANUS
Final da Tarde - Apresentação de Coudelarias de Sócios

LARGO DO ARNEIRO (Picadeiro Central)
Tarde - Troféu Nacional de Ferradores
Tarde - Final do Campeonato Nacional de Derby (1ª mão)
Noite - Ensino - Prova livre com música - Nível Internacional

EQUUSPOLIS
Exposição de Pintura, Escultura e Fotografia

QUINTA-FEIRA, 9 De Novembro

EQUUSPOLIS
Exposição de Pintura, Escultura e Fotografia
Manhã - Jornadas Agrotejo / Agromais
Tarde - Encontro "Panorama Equestre Nacional" - Avaliação, Debate e Perspectiva

QUINTA DE SANTO ANTÓNIO
Manhã - Concurso de Dressage Nacional – Prova P3, E3 e M3
Tarde - Concurso de Dressage Nacional - Prova C3 e São Jorge
Tarde - Prova B de Equitação à Portuguesa

PICADEIRO LUSITANUS
Final da Tarde - Apresentação de Coudelarias de Sócios

LARGO DO ARNEIRO (Picadeiro Central)
Tarde - Final do Campeonato Nacional de Derby (2ª mão)
17:00 às 22:00 - Admissão e Controlo Veterinário dos Animais ao Concurso Modelo e Andamentos
Noite - Apresentação dos Alunos do Curso de Técnico de Gestão Equina da Escola Profissional de Alter do Chão
Noite - Prova A de Equitação à Portuguesa + 3 melhores da Prova B

SEXTA-FEIRA, 10 De Novembro

EQUUSPOLIS
Exposição de Pintura, Escultura e Fotografia
Manhã - Jornadas Agrotejo / Agromais

QUINTA DE SANTO ANTÓNIO
Manhã - Final do Campeonato de Equitação de Trabalho - Ensino

PICADEIRO LUSITANUS
Final da Tarde - Apresentação de Coudelarias de Sócios

LARGO DO ARNEIRO (Picadeiro Central)
XLVII Concurso Nacional Oficial de Apresentação do Cavalo de Sela – Feira Nacional do Cavalo
VIII Concurso Nacional Oficial de Apresentação do Cavalo de Sela – Feira Internacional do Cavalo Lusitano
Manhã - 3 anos, apresentados à mão
Tarde - 4 anos, apresentados montados
Noite - Espectáculo da Escola Portuguesa de Arte Equestre
Noite - Exibição da Charanga da Guarda Nacional Republicana
Noite - Horseballl - Meias Finais da Taça de Portugal

SÁBADO, 11 De Novembro - dia de São Martinho

QUINTA DE SANTO ANTÓNIO
Tarde - Final do Campeonato Nacional de Equitação de Trabalho - Maneabilidade

LARGO DO ARNEIRO (Picadeiro Central)
Final da Manhã – Concurso de Elegância de Atrelagem
Noite - Espectáculo Equestre do Centro Equestre da Lezíria Grande
Noite - Apresentação Nacional Oficial da Castanha Assada
Noite - Horseball – Final da Taça de Portugal
Noite - Concurso da melhor Água Pé
Noite - Cavalhadas – Prova de Perícia e Destreza

EQUUSPOLIS
Exposição de Pintura, Escultura e Fotografia

DOMINGO, 12 De Novembro

LARGO DO ARNEIRO (Picadeiro Central)
Tarde - Final do Campeonato Nacional de Equitação de Trabalho - Velocidade
Tarde - Recepção às Amazonas e Cavaleiros - Apresentação e desfile de Condutores de Atrelagem, Amazona e Cavaleiros (Traje Português de Equitação)
Final da Tarde - Homenagem ao Director do Serviço Nacional Coudélico, Dr. João Costa Ferreira
Final da Tarde - "Ares" da Equitação Goleganense, Ribatejana e Portuguesa, pelo Cavaleiro Tauromáquico Eng. Manuel Sabino Duarte (Veca)
Final da Tarde - Cerimónia Oficial da Distribuição de Prémios da Feira de São Martinho, XXXI Feira Nacional do Cavalo e IX Feira Internacional do Cavalo Lusitano
Final da Tarde - Entrega do prémio Campeões de Raça

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NORMAS E PROCEDIMENTOS:
Aviso!! Matricula obrigatória e seguro a adquirir no Secretariado FNC para poder circular nos acessos e espaços da Feira, com carros de cavalos. Qualquer cavaleiro ou condutor de atrelagens estão sujeitos ao controle da Comissão de Bem-Estar Animal (FNC). Solicite o Plano Rodoviário (em vigor durante a Feira). Tente deixar a viatura nos Parques à entrada da Golegã e utilize o sistema "Transfer", gratuito. Na Manga da Feira, a circulação de Cavalos e Atrelagens só poderá ser feita no sentido obrigatório indicado pela sinalização vertical. Proibido inverter o sentido de marcha.
Atenção!! O Picadeiro Central só poderá ser utilizado por Amazonas e Cavaleiros trajados a rigor. A Direcção da FNC reserva-se o direito de retirar, através das Forças de Segurança, todos aqueles que indiciem níveis de alcoolémia e/ou não respeitem as regras e optem por práticas que ponham em risco pessoas, bens ou a integridade física dos animais.

Contacto:
Secretariado da Feira Nacional do Cavalo
Tel: +351249976302
Fax: +351249977114
Morada:
Largo Marquês de Pombal (Arneiro)
2150 Golegã

domingo, 29 de outubro de 2006

O Rabo Torto (o Cão de Fila da Terceira)


Nem que seja pelo simples facto de ter dado nome a este blog, importa falar aqui de uma raça canina infelizmente já desaparecida: O Cão de Fila da Terceira (vulgarmente conhecido como Rabo Torto).
Segundo uma descrição do Dr. Leite Pacheco de 1903, depois da introdução do gado bravo na ilha Terceira, tornou-se indispensável a selecção de uma raça canina que dispusesse de extraordinária força física, boas aptidões olfactivas e que fosse instintivamente dominadora com o gado. Uma raça com tais características seria a ideal para o auxílio dos pastores quando tivessem que manejar o gado nas criações do interior da ilha, marcadas por superfícies acidentadas que tornavam ainda mais árduo o trabalho dos homens do mato.
O cão de fila da Terceira terá resultado de cruzamentos, aleatórios ou não, entre os animais trazidos para a ilha pelos primeiros povoadores e pelos espanhóis, essencialmente canídeos do género dogue, que levaram ao aparecimento de um tipo de animais de elevado grau de apuramento com caracteres físicos distintos de qualquer outra raça.

À laia de estalão da raça, poder-se-á afirmar que estes animais eram caracterizados por: um corpo rectangular, articulações fortes, altura de 60 cm, pescoço curto, cabeça quadrada, boca bem rasgada, guarnecida de dentes fortes, lábio superior pendente, pelagem geralmente amarela em diferentes gradações, algumas vezes malhada de branco, raramente fulva. A cauda do legítimo fila da Terceira apresentava uma irregularidade na disposição dos primeiros coccígeos conferindo-lhe uma forma de S, facto de onde advém a designação: Rabo Torto. A todos os caracteres morfológicos juntavam-se ainda as características de um verdadeiro cão de fila: a docilidade, a lealdade e obediência que em quaisquer circunstâncias devotava ao dono. Ao contrário de outras raças que não dão ouvidos à voz do dono, o fila da Terceira “… só pega no gado quando a isso é mandado, e larga imediatamente a presa, à voz e muitas vezes a um simples aceno de mão conhecida.”
A ilustrar, mesmo que ao de leve, as suas características de lealdade e obediência de verdadeiro fila, aqui fica um relato do autor acima referido:
“Era em 1873 – brilhante festa tauromáquica, afamadíssimos touros do Morgado João Borges do Canto da Silveira. Praça de S. João, em Angra, à cunha – 6.° touro, preto, morzelo - corpulento como já não há, de muito sentido e de muito pé, com querença depois de passar ao segundo estado e então difícil de lidar; ainda assim recebe castigo.
Toca a recolher, salta à praça o pastor com o seu fila – o Maroto – agregado, homens de trabalho e cabrestos vacas – para a retirada do bicho, que se embrulha com as vacas e, parecendo segui-las para o curro, prestes reponta. Dista três metros do pastor (maioral) Francisco Ferreira Machado, que lhe vira as costas, para se escapar pela trincheira. Mas está longe. A meia distância o touro vai pulverizá-lo. Há um momento de ansiedade geral, precursora de uma grande catástrofe.
De soslaio, o Ferreira vê o touro sobre si e despede em brado aflitivo, estridente, em último arranco:
- Pega, Maroto!
Antes de findar aquele grito angustioso, já o valente cão, de um salto instantâneo, imperceptível, como impelido por intensíssima força magnética, estava pendurado na orelha do touro, obrigando-o, a pouco e pouco, a curvar a cerviz, até rojar pela terra de ventas ofegantes e em breve cobertas de baba ensanguentada, bramindo, de raiva e dor, deplorando, em rugidos prolongados e penetrantes, a sua impotência, perante a extraordinária força do invencível molosso!
Nesta ocasião, que lindo, que admirável, que sublime quadro!...
Um delírio indescritível, aclamações estrondosíssimas, gritos, lágrimas, risos convulsos, agitações frenéticas de milhares de lenços, aplausos estrepitantes, como seria nos anfiteatros da antiga Roma dos Césares. Na arena – um homem de braços cruzados, o Ferreira, encostado à trincheira, a dois passos, um touro robustíssimo, dominado pelo vigor incrível de um pequeno animal: mais além o grupo de vacas, esperando a chegada do companheiro. Simplesmente arrebatador.
Á voz terminante do pastor: - Larga, Maroto – desfaz-se em um momento o quadro, volta ligeiro o terrível mastim para junto do dono, e o touro, como que aviltado pelo severo castigo, lá segue, humilde e cabisbaixo, os cabrestos e entra vencido e convencido no touril!
– Só visto!”
Infelizmente o desaparecimento desta nobre raça é um facto, não existindo na ilha Terceira (e que se saiba em mais nenhuma parte do mundo) um único cão que possua, completamente, os distintivos puros desta raça.

sexta-feira, 27 de outubro de 2006

Foto do Mês - Outubro de 2006

Cortesias - Praça de Toiros de S. João, Ilha Terceira

rabotorto.blogspot.com


Agora nasce mais um blog! Um blog que estará associado, essencialmente, a aspectos ligados à Festa Brava, mas não só. Este será um espaço sem obrigações e sem pretensões. Não se pretende que seja um local onde se encontrem grandes opiniões, críticas ou notícias (embora também possam aparecer). Aqui encontrar-se-á apenas aquilo que no momento surgir e for oportuno escrever. Fica a promessa de este espaço ser actualizado com frequência. Se tal não se cumprir, a sua existência e permanência não se justificará.

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