About

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Mário Miguel brilha na Dressage internacional

É comum a comunidade taurina questionar o momento atual da carreira do primeiro Matador de Touros açoriano, Mário Miguel. Retirado das arenas há algumas temporadas, o talentoso diestro, e também cavaleiro tauromáquico de Alternativa, está radicado em Jacarta (Indonésia), e tem-se dedicado, com o sucesso que a seguir se explica, ao ensino de cavalos:
"O meu trabalho nesta parte do mundo é ensinar cavalos e formar cavaleiros. Fazemos espetáculos, com exibições de alta escola, e participamos igualmente em competições de Dressage", explicou Mário Miguel.
A participação mais recente foi no "World Dressage Challenge", uma organização da Fédération Equestre Internationale (FEI), que é um campeonato por regiões. Mário Miguel integrou o Grupo 8, que junta Indonésia, Singapura, Tailândia e Índia.
"São provas avaliadas por juízes internacionais, nomeados pela FEI, e que se dividem por diferentes classes, cada uma delas com o seu grau de dificuldade", explicou. Em 2015, aquele agrupamento disputou-se em Jakarta, Singapura, Nova Déli, Bangalore e Bangkok.
Mário Miguel participou pela primeira vez naquele campeonato como cavaleiro - uma vez que em edições anteriores o fizera apenas como treinador -, e os resultados foram excelentes:
"Competi na classe mais alta, a 'Prix St. Georges (PSG)', e ganhei-a aqui na Indonésia e também no Over All do campeonato. Refira-se que o cavalo com que ganhei, de nome Urânio, é um Lusitano de Portugal, treinado por mim", referiu o terceirense.
"Na mesma classe, mas em Advance, tivemos resultados muito bons, conquistados pelos meus alunos, que montaram cavalos ensinados por mim e pela minha mulher (Luísa Valença). Em PSG obtive, como treinador, o 1.º, o 4.º e o 8.º lugares. Em Advance chegámos ao 2.º,5.º e 8.º lugares. São classificações mais do que honrosas e que traduzem muitos anos de trabalho", frisou Mário Miguel.
O cavaleiro lembrou que, "já em 2014 obtivemos um 1.º, um 3.º, um 5.º e um 9.º lugares em PSG, e um 2.º e 4.º em Advance".
E recorda uma história curiosa, relativa à competição de 2013: "Tive um aluno que ganhou em PSG, e uma aluna de Singapura que foi segunda. Para a sua preparação, desloquei-me durante dois anos àquele cidade-estado, a cada três semanas, para treiná-la".
Para exemplificar o grau de competitividade destas competições, Mário Miguel adiantou-nos que "cada país elege uma equipa de quatro elementos. E eu fiz parte também da equipa da Indonésia e fomos últimos. Isso dá uma ideia da qualidade destas classificações individuais, porque os outros países foram efetivamente mais fortes, e têm-no sido nos últimos anos. Ou seja, a concorrência é mesmo muito apertada", desabafou.
Nas breves declarações trocadas, Mário Miguel não escondeu que a Festa Brava lhe faz falta, confessando até que "do que tenho mesmo saudades é de tourear a pé". Será caso para acrescentarmos que também nós partilhamos dessa já quase nostalgia...

Os pontos altos de Mário Miguel
Mário Miguel Simão Fernandes Silva nasceu na Terceira, a 15 de outubro de 1978. Desde cedo se destacou nas práticas tauromáquicas, seguindo a tradição familiar, e a sua estreia como cavaleiro praticante na Praça de Toiros Ilha Terceira, no início da década de 90, é uma das boas memórias da aficion local.
Entre as suas passagens pelas praças nacionais e estrangeiras, há a recordar o dia 4 de junho de 1998, quando lidou a solo, na Praça de Toiros do Campo Pequeno, seis toiros da Ganadaria Palha, três como cavaleiro praticante e os restantes três como aspirante a novilheiro.
Quase um ano depois, a 27 de maio de 1999, foi o conceituado Luís Miguel da Veiga a apadrinhar a sua Alternativa como Cavaleiro, também no Campo Pequeno. A 27 de agosto de 2006, na Praça de Toiros de Cuellar, Mário Miguel tirou a sua Alternativa como Matador de Toiros, tendo sido Alfonso Romero o seu padrinho. Tornou-se assim o primeiro em Portugal a ter Alternativa como Cavaleiro e como Matador de Toiros.

Miguel Sousa Azevedo
Fonte: Diário Insular 

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Comunicado - PróToiro


Comunicado sobre Proposta Antitaurina dos Verdes no Parlamento Europeu 

No dia de ontem o Parlamento Europeu aprovou uma emenda, apresentada pelo grupo dos Verdes, ao projecto de Orçamento Europeu para 2016, onde se pede que "Nem os dinheiros da PAC (Política Agrícola Comum) nem quaisquer outras verbas orçamentadas devem ser utilizadas para financiar atividades de tauromaquia em que o touro seja morto
Na verdade, esta emenda pede algo que não existe, uma vez que não existem apoios Europeus destinados à tauromaquia, como ontem revelou uma fonte da Comissão Europeia à Agência France Press: "Não há nenhum financiamento da UE para touradas afirmou, recordando que, desde 2003, os subsídios recebidos pelos agricultores "deixaram de estar ligados ao que produzem e em que quantidade para ficarem sujeitos ao respeito de determinados padrões" relacionados com o ambiente ou o bem-estar animal. Acrescentou ainda que a tourada está fora da alçada legislativa da Comissão, que "não tem competência para tomar medidas" na matéria.

O absurdo desta situação revela-se quando se sabe que a Comissão Europeia já respondeu publicamente cerca de 50 vezes a perguntas de diversos deputados europeus, esclarecendo que a tauromaquia não recebe financiamentos comunitários. Esta informação encontra-se no site do próprio parlamento europeu.

Esta proposta feita no Parlamento Europeu não passou de uma campanha mediática da parte de alguns grupos políticos radicais para tentarem gerar um efeito negativo sobre o sector da tauromaquia na Europa, através de uma proposta para o orçamento europeu. O alvo desta campanha foi a tauromaquia Espanhola e Francesa, onde o toiro é morto. Tratou-se de mais uma manobra demagógica que não tem fundamento legal, e não poderá ser aceite. Ao que tudo indica será recusada pelo Conselho da União Europeia.

Além da Comissão Europeia, também em Portugal, onde vários grupos antitaurinos têm veiculado a mesma mentira dizendo que a tauromaquia recebe 16 milhões de euros por ano, o IFAP (Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas) responsável pela gestão dos fundos europeus para a agricultura, desmentiu, categoricamente, a existência de apoios à tauromaquia, tal como o próprio Ministério da Agricultura, respondeu a esta questão colocada pelo Bloco de Esquerda, no final de 2012, pela deputada Helena Pinto, no parlamento.

A resposta não podia ser mais clara: Não existem apoios públicos para fins tauromáquicos e Não existe qualquer apoio que seja atribuído especificamente aos touros de lide, dado que, por um lado, os animais machos não usufruem de qualquer apoio directo e, por outro lado, a raça brava de lide não recebe qualquer apoio que a diferencie das outras raças autóctones.

Esta Federação lamenta que uma vez mais um orgão politico com a relevância do Parlamento Europeu, seja instrumentalizado para votações que carecem de verdade e de fundamento legal, promovendo preconceitos taurofóbicos, num claro desrespeito pelos direitos e liberdades dos cidadãos europeus, e desprestigiando esta importante instituição.

ProToiro
Federação Portuguesa de Tauromaquia

Europa vota contra apoios à criação do touro bravo

O Parlamento Europeu aprovou, esta quarta-feira, uma emenda que proíbe o uso de fundos da Política Agrária Comum (PAC) para subsidiar a "reprodução ou criação de touros destinados às actividades de tauromaquia".
A proposta apresentada pelo grupo parlamentar dos Verdes foi aprovadas com 438 votos a favor, 199 contra e 55 abstenções.

Uma proposta que pedia que os fundos não fossem "usados para financiar as actividades letais de tauromaquia" foi também aprovada no Parlamento Europeu, tendo por base a Convenção Europeia para a Protecção dos Animais nas Explorações de Criação, numa decisão que afecta as corridas de touros.

No caso dos Açores, em particular, se esta medida vier a ser implementada tal como tem sido noticiada, irá certamente pôr em causa a continuidade de algumas das ganadarias locais.

Fonte: Diário de Notícias

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Ciclo de Tentas Comentadas

Com o inicio do defeso, (re)começam as lides campestres na ilha Terceira, neste sentido, realizar-se-á a 9ª edição do Ciclo de Tentas Comentadas, uma organização conjunta que reúne a Tertúlia Tauromáquica Terceirense com as ganadarias participantes assim como as Juntas de Freguesia dos locais onde as mesmas se irão realizar. Importante veículo de aprendizagem e compreensão dos aspectos de selecção do gado bravo, este evento vem de encontro a um dos aspectos amplamente debatido no mundo taurino: a criação e formação de verdadeiros aficionados.
Este IX Ciclo de Tentas Comentadas ocorrerá nos dias 17 e 18 de Outubro, nos tentaderos as Doze Ribeiras, (dia 17, às 11h00), Santa Bárbara (dia 17, às 17h00), Tentadero da Terra-Chã (dia 18, às 11h00) e na Praça de Toiros Ilha Terceira (dia 18, às 17h00).
Estarão em avaliação exemplares de Francisco Sousa, Rego Botelho, Casa Agrícola José Albino Fernandes e João Gaspar. Desempenharão função os Matadores Ambel Posada e Posada de Maravillas, assim como os Picadores Simão Neves e José Faveira. A par desta tarefa campera, haverá actuação do Cavaleiro Rui Lopes. Estarão também presentes o Grupo de Forcados Amadores da Tertúlia Tauromáquica Terceirense, assim como os Bandarilheiros naturais da ilha Terceira. A comentar estará o crítico taurino Sr. Maurício do Vale.
Bruno Bettencourt

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Festival Luis Fagundes adiado para 6 de Setembro

O Festival Luís Fagundes que se realizaria hoje na Praça de Toiros Ilha Terceira, foi adiado para dia 6 de Setembro, às 18h. O Grupo de Forcados Amadores do Ramo Grande, entidade organizadora, optou por esta solução, tendo em conta que os irmãos Tiago e João Pamplona se encontram ainda a recuperar das quedas sofridas na Feira Taurina da Graciosa. 
O cartle é composto pelos Cavaleiros Tiago Pamplona, Rui Lopes e João Pamplona. Serão lidados exemplares de Rego Botelho, Herdeiros de Ezequiel Rodrigues e João Gaspar. As pegas estarão a cargo dos Amadores do Ramo Grande.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Segunda corrida da Feira da Graciosa - Video integral

Vídeo integral da segunda corrida da Feira Taurina da Graciosa.

 

Primeira corrida da Feira da Graciosa - Video integral

Vídeo integral da primeira corrida da Feira Taurina da Graciosa.

 

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Quando o triunfo tem um nome: Manuel! (Bastos e Pires)

Muitas vezes, no final está o princípio. No final das lides, no final das corridas. A Corrida das Festas da Praia 2015 que decorreu na Praça de Toiros “Ilha Terceira”, no passado dia 3 de Agosto, assim o provou. Grupo de Forcados Amadores da Tertúlia Tauromáquica Terceirense (GFATTT), Grupo de Forcados Amadores do Ramo Grande (GFARG), seis pegas à primeira tentativa, umas com mais dificuldade, outras com menos, uma que talvez nem tenha sido bem… No final: um pegão de Manuel Pires! Um monumento na Catedral do Toureio Açoriano! Uma pega que, a par das duas que ocorreram no Campo Pequeno (por Marcelo Lóia e António Goes), constará sem dúvida alguma no leque das melhores da década!
O toiro investiu de pronto numa viagem recta, o homem do Ramo Grande fechou-se e foi levado até às tábuas. Aguentou derrotes e confusão nas ajudas. Quando parecia que tudo ia ficar por ali, o toiro sai do grupo e ruma em sentido contrário, derrotando sempre. O forcado aguentou com valentia, tendo sido muito importante a ajuda de dois dos companheiros que sempre o acompanharam. Estava assim consumada a pega de Manuel Pires, o clímax da corrida.

Mesmo que os homens das jaquetas tenham tido o maior destaque, a Corrida também teve (como é natural) a presença meritória dos restantes intervenientes. Desde logo, o grande aliciante era o curro da Casa Agrícola José Albino Fernandes (JAF). Pelas mais diversas razões, este era o curro que mais curiosidade despertou no decorrer da época taurina açoriana. Saíram bem apresentados, na generalidade, e com comportamento bastante semelhante. Não complicaram em demasia a tarefa aos cavaleiros, mas mostraram algumas reservas, faltando-lhes ímpeto necessário no momento das reuniões, para que as sortes resultassem mais emotivas. A destacar, em alguns momentos, os quinto e sexto da ordem. A arte de Marialva esteve representada por Rui Salvador, Tiago Pamplona e Manuel Telles Bastos.

Rui Salvador teve pela frente o lote mais desluzido em termos de comportamento. Frente ao primeiro da tarde traçou uma lide de bastante mérito, apesar de não terem existido momentos de grande realce, à excepção do seu 4º ferro curto. O toiro era uma estampa (nº374, 530Kg), mas era curto na investida e parava-se na reunião. O Cavaleiro ligou-se e veio ao de cima a sua veterania, ficando ainda assim a sensação que poderia ter escolhido melhor os terrenos. A sua segunda aparição em praça subiu o tom. Sempre em crescendo e a tapar as dificuldades do toiro (nº467, 460Kg), foi levando a água ao seu moinho, culminando com um grandioso ferro curto, a entrar pelo toiro e a pisar os seus terrenos.

Tiago Pamplona andou bem ligado ao segundo toiro da tarde (nº362, 500Kg). Entendeu o oponente e os terrenos que este pedia. No entanto, a pouca entrega do JAF na reunião, resultou em algumas passagens em falso. O quinto da ordem revelou-se cumpridor (nº377, 500Kg). Na saída partiu o portão da trincheira, na zona de acesso à Porta Grande. Após a cravagem dos compridos, executada com muita eficiência, a lide do Cavaleiro da Quinta do Malhinha havia de vir a menos. As primeiras sortes foram feitas com a medida certa, no entanto e de forma inexplicável, os ferros teimavam em não ficar cravados no toiro. E foram colocados no sítio certo! Tiago começou a desconcentrar-se e procurou corrigir de imediato sem o cuidado de colocar o toiro, precipitando-se. O exemplar JAF merecia outra lide.

O triunfo, a cavalo, haveria de sorrir novamente a Manuel Telles Bastos. Andou assertivo com o seu primeiro toiro (nº368, 495Kg), insistiu e obrigou-o a mexer-se. Uma boa lide que apenas foi beliscada pelos dois últimos ferros curtos que resultaram mal. O triunfo havia de consumar-se frente ao último toiro (nº380, 510Kg). O toiro deu boa réplica e foi evoluindo ao longo da lide. A cravagem dos curtos fez esquecer a colocação traseira dos compridos. Cinco ferros curtos a dar vantagens, a pisar os terrenos e a esperar pela investida de forma bastante cingida. Uma grande lide onde a entrega e o saber vieram ao de cima. Para além das qualidades de lidador de Telles Bastos, continuam a encantar a assistência as suas qualidades de grande equitador.

Voltemos à forcadagem! Pelo GFATTT João Pedro Ávila abriu praça com uma pega irrepreensível, fechando-se à córnea. Carlos Vieira vem-se afirmando de forma cada vez mais sólida e a provar esse facto, ficou a grande pega que efectuou ao terceiro toiro da tarde. Tomás Ortins fechou a participação do seu grupo com uma pega enorme, plena de querer, corrigindo-se sozinho na córnea do toiro, após este ter colocado a cara de forma descomposta. O GFARG fez-se representar por Luís Valadão, que executou sem grandes dificuldades. O quarto da tarde havia de ser pegado por César Pires, um dos homens de garra e de confiança. Apesar de ter sido dada como consumada, fica a percepção que o forcado terá ficado fora da cara. A finalizar, o triunfador da noite, Manuel Pires!

Dirigiu o espectáculo Carlos João Ávila que teve alguma dualidade de critérios quanto à atribuição de música. A assessoria esteve a cargo do médico veterinário José Vielmino Ventura. Abrilhantou a Banda da Sociedade Recreio Lajense.

Bruno Bettencourt
Foto: Samuel Fagundes

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

O curro para a Corrida das Festas da Praia

Aqui ficam as imagens dos seis toiros da Casa Agrícola José Albino Fernandes que serão lidados na Corrida das Festas da Praia.





 

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Corrida mista em Angra do Heroísmo

Numa organização do Grupo de Forcados Amadores da Tertúlia Tauromáquica Terceirense, terá lugar no próximo Sábado, dia 18, uma Corrida mista onde estarão presentes os Cavaleiros Tomás Pinto e João Pamplona, assim como o Matador César Jiménez. Serão lidado exemplares de Vinhas, Rego Botelho Casa Agrícola José Albino Fernandes, João Gaspar e Vegahermosa
As pegas ficarão a cargo do grupo organizador.

Bruno Bettencourt 

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Ramo Grande no Continente

O Grupo de Forcados Amadores do Ramo Grande conta com dois compromissos importantes nos próximos dias.

Os rapazes capitaneados por Filipe Pires apresentam-se na próxima sexta-feira, dia 17, na Póvoa de Varzim na XIX Grande Corrida TV Norte, que será transmitida em directo na RTP 1 a partir das 21h00 (hora dos Açores). Irão pegar 2 exemplares de Conde Cabral, disputando com os Amadores do Ribatejo e da Moita, o prémio para a melhor pega.

No dia seguinte, estarão na Figueira da Foz na Corrida de Gala à Antiga Portuguesa, comemorativa dos 120 anos do Coliseu Figueirense. Pegarão 3 exemplares de Veiga Teixeira, ombreando com os Amadores de Vila Franca. 





Bruno Bettencourt 

domingo, 28 de junho de 2015

A lealdade de Juan (parte II) - Porta Grande

Não é toureiro quem quer, mas sim quem pode. A afición terceirense sente isso e valoriza-o. Mais do que se deixar embalar pela cadência de um lance pleno de temple, ou pela plasticidade da flanela rubra ante a fúria de um bravo, esta emociona-se com a entrega de um toureiro. Foi assim que Juan Leal tocou fundo nos quase ¾ de casa que estavam na Praça de Toiros “Ilha Terceira” no passado dia 28 de Junho. Uma tarde ventosa em que a chuva caiu até pouco antes do início da corrida. A Feira era a de S. João e, a confirmar o nome do patrono, Juan foi levado em ombros como se estivesse a ser passeado num andor.
O triunfo ganhou cor no segundo do seu lote, um Jandilla (J) (nº100, 460Kg) que investia a galope e de forma repetida, nunca virando a cara à luta. O melhor exemplar da tarde. O diestro francês foi recebê-lo à porta dos curros, de joelhos, com uma larga afarolada, lance que repetiu já com o oponente em praça. Continuou lanceando sempre de joelhos em terra fazendo soar a primeira ovação da tarde. Após alguma chicuelinas bem desenhadas, prossegiu por zapopinas rematadas com nova larga de joelhos. No remate é colhido na zona do tronco e temeu-se alguma gravidade, mas logo se levantou e continuou lanceando para delírio da assistência. A praça era sua. Com a muleta, baseou-se na mão direita. Sacou séries de derechazos com temple e profundidade, as quais foi intercalando com circulares invertidos. Terminou, com bernardinas, uma lide triunfal que levantou as bancadas e lhe proporcionou duas voltas à arena. Para que esta função fosse mais completa, João Pedro Silva “Açoreano” e Gonçalo Toste estiverem em grande plano nas bandarilhas, ainda que o primeiro não se tivesse livrado de um valente susto após a cravagem do seu segundo par.
No primeiro do seu lote (Rego Botelho (RB), nº 46, 475Kg), Leal já havia mostrado que vinha para triunfar. Ante um exemplar que se metia por dentro e procurava o vulto quando lidado pela esquerda, o Matador arriscou e foi ao limite, traçando uma lide agradável que chegou às bancadas, fruto da sua entrega e persistência.

Diego Urdiales abriu praça diante de um RB (nº42, 415Kg) distraído que foi melhorando um pouco ao longo da lide, até ter rachado. O de La Rioja entregou-se e apesar da pouca réplica do oponente, escolheu os terrenos e tapou alguns dos defeitos do hastado, sacou-lhe a atenção e desenhou séries pela direita, de grande valor. O exemplar de J (nº 97, 445Kg), que lidou já na segunda parte, investia com a cara a meia altura e por vezes saía das sortes, vindo a menos. Urdiales procurou corrigi-lo lanceando com o Capote por baixo, repetindo-o com a Muleta. Deu vantagens ao novilho na escolha de terrenos e procurou sobressair com algumas séries de interesse, no entanto, a matéria-prima que tinha por diante não permitia melhor.

A Jiménez Fortes coube o lote de menor qualidade. O RB (nº30, 465kg) era bonito e deu boas indicações na saída, no entanto foi ficando curto de investida, metia-se por dentro e derrotava alto pela esquerda. A iniciar o tércio de Muleta, o Matador foi destapado pelo vento e foi volteado sofrendo um “puntazo” na coxa direita. Esteve laborioso e procurou fazer o que era possível diante de um novilho que não transmitia. Prolongou a lide em demasia. Na sua segunda aparição em praça, esteve em melhor plano. O novilho (J, nº16, 495Kg) foi dando boa réplica de início permitindo duas séries pela direita com bom ritmo e bem ligadas, no entanto havia de encurtecer a investida. Terminou assim a sua presença com uma lide agradável mas sem grandes motivos de realce.

Em dia de aniversário, Manuel Dias Gomes apresentou-se em Portugal como Matador de toiros. Diante de um exemplar RB (nº44, 430Kg) rubricou uma grande lide. Tirou partido das boas condições do oponente e com a mão direita imprimiu profundidade e arte, fixando o pé e fechando o compasso ao longo das séries. Mostrou entrega, saber e vontade de triunfar. O seu segundo (RB, nº45, 520Kg) era mais desluzido do que o anterior. Manteve sempre a cara a meia altura. Uma vez mais, Dias Gomes andou acoplado ao novilho. A destacar uma das séries de derechazos, longa, cingida e plena de temple. Apesar da entrega, não suplantou a sua primeira lide.

Voltando ao princípio, a corrida dirigida por Carlos João Ávila assessorado pelo Dr. José Paulo Lima, iniciou-se com um “passeíllo” onde estiveram incluídos picadores. Apesar de ser discutível esta inclusão, tendo em conta a proibição da sorte de varas há já alguns anos nos Açores, não deixa de ser uma presença simbólica e até uma forma de protesto, aliada às raias que se encontravam desenhadas na arena. Se nas corridas de Gala à Antiga Portuguesa, as cortesias são plenas de simbolismo e evocação de tempos idos, o mesmo também poderá acontecer nas corridas em que só actuem Matadores de toiros, as corridas “à espanhola”.

Abrilhantou a Banda da Sociedade Filarmónica Rainha Santa Isabel das Doze Ribeiras.


Bruno Bettencourt

quinta-feira, 25 de junho de 2015

II Corrida da História

Hoje, dia 25 de Junho, acontecerá a projecção de mais um momento taurino intitulado "Corrida da História". O evento, com entrada gratuita, terá lugar no Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo e decorrerá de acordo com o cartaz em baixo.

Corrida agradável em dia de S. João

A tarde parecia ser o reflexo da noite anterior, a mais longa noite do ano nos Açores, a noite de São João em Angra do Heroísmo. O céu apresentava-se cansado e nublado. Temeu-se chuva, mas a Corrida à Portuguesa, que estava anunciada, acabou por decorrer em ambiente agradável. Luís Rouxinol, Vítor Ribeiro e Gilberto Filipe, Amadores da Tertúlia Tauromáquica Terceirense (GFATTT) e Amadores do Aposento da Moita (GFAAM). Um exemplar de Rego Botelho (RB) e cinco de Assunção Coimbra (AC) para serem lidados que, apesar do trapio, tinham uma média de pesos na ordem dos 414Kg. A abrilhantar a Portuguese Band of San Jose. As bancadas registaram ¾ de praça. 

Luís Rouxinol teve pela frente um exemplar (RB, nº8, 430Kg) que respondia bem ao cite e se empregava no momento da reunião. Ligou-se ao toiro e mexeu-lhe os terrenos, numa lide regular em que soube tirar partido da boa colaboração do oponente. Na cravagem comprida andou algo irregular, corrigindo depois na cravagem curta. Destaque para o terceiro ferro cravado ao estribo, a consentir a investida do oponente. O segundo do seu lote (AC, nº95, 420Kg) era desligado e distraído. O Cavaleiro, face às dificuldades que tinha pela frente, desenhou uma lide em crescendo, dando vantagens e sacando toda a água do fundo do poço, mesmo quando este parecia já ter secado.

O pior lote da corrida havia de caber em sorte a Vítor Ribeiro. O nº108 de ferro AC (400Kg) mostrou-se igualmente distraído, parava-se no momento da reunião e tinha que ser incentivado pela voz do Cavaleiro. Ribeiro entendeu-o e foi-lhe pisando cada vez mais os terrenos, numa lide de entrega frente a um oponente que não transmitia ligação à contenda. O segundo do seu lote (AC, nº81, 400Kg), apesar de colaborador, adiantava-se e tapava-se no momento da cravagem. Uma lide agradável, mas sem deslumbrar, em que se verificou um bom desenho das sortes apesar das cravagens terem resultado traseiras.

O triunfo haveria de sorrir novamente a Gilberto Filipe, tal como acontecera na primeira corrida da feira. O AC nº100 (425Kg) apresentou-se distraído, aliás uma característica comum a estes exemplares que viajaram até aos Açores. A investida era curta e atravessava-se um pouco na reunião. Com o desenrolar da lide foi melhorando de comportamento, mercê também da acção do Cavaleiro. Filipe entregou-se e sacou o melhor que o toiro tinha dentro de si, chegando assim de forma sonora às bancadas. Destaque para o grande ferro cravado em terceiro lugar. Para finalizar a corrida, havia de lhe calhar um bom exemplar (AC, nº80, 410Kg). O toiro foi cumpridor, mostrou grandes condições de lide e entregou-se à luta. O Cavaleiro de Alcochete esteve em bom plano agarrando em definitivo o triunfo. Terminou com um grande ferro curto em que fez tudo bem feito.

No capítulo da forcadagem, a tarde começou com uma grande pega de João Silva (GFATTT) ao primeiro intento, aguentando alguns derrotes até chegar ao grupo. Seguiu-se-lhe José Maria Bettencourt (GFAAM) que à primeira também efectuou uma grande pega, destacando-se igualmente a intervenção do seu primeiro ajuda. José Sousa (GFATTT) demonstrou alguma imaturidade ao descobrir o grupo e adiantar as mãos nas primeiras tentativas, vindo a pegar à terceira com boa ajuda dos companheiros. Leonardo Mathias (GFAAM) fechou-se numa boa pega à terceira tentativa, após um primeiro intento em que aguentou barbaridades na cara do toiro, mas que a falta de grupo levou a que não conseguisse consumar. Carlos Vieira (GFATTT) efectuou uma valente pega, à primeira, com o grupo a ajudar de forma eficiente. Fechou a tarde Martim Oliveira (GFAAM), à primeira, com uma grande pega a aguentar longa viagem.

Dirigiu o espectáculo Carlos João Ávila, assessorado pelo Dr. José Vielmino Ventura.

Bruno Bettencourt

terça-feira, 23 de junho de 2015

Comunicado - Rabo Torto Blogue Tauromáquico



Tendo em conta todas as incidências que têm rodeado a Feira de S. João 2015 e o facto do artigo referente à apresentação da mesma, que foi publicado a 16 de Abril no blogue tauromáquico “Rabo Torto” e no sítio Taurodromo.com, escrito por mim, Bruno Bettencourt, estar a ser partilhado com uma frequência acima do normal, nas redes sociais, comunico o seguinte: 

A ordem das ganadarias que aparece no artigo é da minha autoria e não da organização da feira. Aquando da conferência de imprensa, não tinha em meu poder o cartaz, pelo que fui anotando os nomes das divisas que iriam estar presentes. Mais tarde, durante a escrita do artigo, foi feito o resumo da constituição de cada uma das corridas, como se pode ver no final do mesmo. Ordenei as ganadarias pela ordem de antiguidade nos países de origem das mesmas, assim como fiz com os restantes intervenientes. O facto de ter optado por listar os nomes desta forma, não está relacionado com nenhum outro factor que não tenha sido uma opção meramente pessoal, tendo por isso o valor que tem. No dia seguinte, 17 de Abril, foi-me enviado, após solicitação, o cartaz da Feira de S. João 2015 que foi publicado no blogue tauromáquico “Rabo Torto”, nesse mesmo dia. A ordem dos intervenientes presentes no cartaz oficial difere de facto da ordem que havia sido escrita no artigo. 

Independentemente das posições assumidas por cada pessoa, grupo e/ou organismo, e procurando manter-me pessoalmente (e ao que escrevo) de forma isenta e o mais distante possível de toda a polémica que tem havido na Feira, importa que os factos fiquem esclarecidos para que não dêem origem a mais confusão.

A Festa Brava já possui inimigos mais do que suficientes e por tal, não há necessidade que os agentes, intervenientes e/ou outros elementos da mesma se envolvam em dissidências levando a que em vez de se viver, divulgar, preservar e perpetuar a Festa dos Toiros, se produza efectivamente o efeito contrário. Quando o bom senso e a clarividência não imperam, por vezes acabamos por nos esquecer da razão porque estamos a esgrimir argumentos e acabamos por destruir aquilo que pensávamos estar a defender.

Bruno Bettencourt

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Comprometida a presença de Ferrera na Feira de S. João

A presença do Matador António Ferrera na Feira de S. João foi comprometida após a colhida sofrida ontem, Domingo, em Muro. Quando se preparava para matar o segundo toiro do seu lote, o Diestro "extremaño" foi violentamente tocado.
Segundo avançam o portal MundoToro.com e o jornal espanhol ABC, foi confirmada, após exame radiológico, uma fractura com deslocamento no rádio do braço direito.
Segundo os mesmo orgão de comunicação, o Matador que é anunciado como cabeça de cartaz da Corrida do próximo dia 28 de Julho e que neste momento atravessa um grande momento, terá que interromper a temporada.
Citando o diário ABC, "irá perder, de momento, a Feira de San Juan de Badajoz, na próxima quarta-feira, a corrida de dia 28 nos Açores, a presença na Feira de San Fermín (Pamplona) a 8 de Julho [...] e a corrida com "vitorinos" em Mont de Marsan a 26 de Julho [...]"


Bruno Bettencourt
Foto: Edgardo Vieira

Corrida Concurso de Ganadarias - Fotos

Ambiente antes da Corrida

 Luís Rouxinol e o toiro da ganadaria Miura

 Pega de Fernando Sousa

 Vítor Ribeiro e o exemplar da ganadaria Jandilla

 Pega de José Vicente

 Volta de despedida do Forcado José Vicente

Gilberto Filipe ante o exemplar da ganadaria Vinhas

 Pega de Luís Cunha

Ambiente durante a corrida

 Tiago Pamplona a cravar um curto no exemplar da ganadaria de Rego Botelho

 Rui Lopes no cite ao toiro da ganadaria de Assunção Coimbra

 Pega de João Pedro Ávila

 João Pamplona na cravagem ao toiro da ganadaria de João Gaspar

Pega de João Silva



Fonte: Sanjoaninas 2015

Gilberto Filipe, Vinhas e Assunção Coimbra triunfam na primeira das Sanjoaninas

A fusão entre a classe de um toiro de Vinhas, de sangue Santa Coloma, e o temple na lide do cavaleiro Gilberto Filipe foi o momento de maior brilhantez da corrida concurso de ganaderias que abriu ontem domingo o abono das Sanjoaninas na Ilha Terceira.
“Tabaquero”, que assim se chamou o toiro de quatro anos premiado, não parou de investir com classe e um rítmico galope aos cavalos do marialva de Alcochete, o que este aproveitou para lhe fazer uma lide de grande precisão, na qual brilhou mais na hora de levar enganchado o toiro de Vinhas de um lado ao outro da praça do que ao cravar a ferragem, quando mostrou certa desigualdade.

Antes havia aberto praça o esperado toiro de Miura, com o que a lendária divisa sevilhana fazia a sua apresentação nos Açores. O exemplar de pelagem salgada “Artillero”, muito no tipo da sua estirpe, resultou num hastado nobre mas com pouco fundo. Acabou colocando a cara por cima ante os cavalos de Luís Rouxinol, quem jogou bem com os terrenos para tirar-lhe partido com eficácia e sobriedade.

O outro toiro espanhol, com o ferro de Jandilla, lidou-se em segundo lugar e foi o de maior imponência e peso dos seis. Tanto o “domecq” como a lide de Vítor Ribeiro foram de menos a mais, com uma segunda metade em que o cavaleiro brilhou especialmente com o seu grande cavalo “Cochicho”. As reuniões para cravar as bandarilhas foram as de maior frontalidade de todas quantas se viram durante a tarde.

A segunda parte da corrida resultou menos luzida na medida em que aos cavaleiros açoreanos lhes corresponderam também os hastados mais complexos ou desluzidos. Tiago Pamplona pôs vontade mas passou apuros ante o “jandilla” da ganaderia local de Rego Botelho, que tocou várias vezes nas suas montadas.

Pela sua parte, Rui Lopes também teve certos problemas ante o encastado quinto, de Assunção Coimbra, até que o toiro perdeu ímpeto e pôde luzir-se cravando pelos terrenos de dentro.
E já a encerrar, João Pamplona, resolveu discretamente ante um “murube” da divisa terceirense de João Gaspar que teve muito escassas forças.
 
Quanto aos forcados, uma vez que o anunciado grupo do Ramo Grande caiu do cartel pelo seu desacordo com a ordem de lide dos toiros, as seis pegas ficaram a cargo do Grupo da Tertúlia Tauromáquica Terceirense. De entre todas elas, numa excelente demostração de capacidade de todos os membros do grupo, destacou-se pelo seu mérito a de José Vicente, que se retirava da actividade, ao poderoso toiro de Jandilla.

As pegas ficaram a cargo de Fernando Sousa (à segunda tentativa), José Vicente, Carlos Vieira, Luís Cunha (à terceira tentativa), João Pedro Ávila (à segunda tentativa) e João Silva. A mais destacada foi a de José Vicente, que se retirava e deu a volta à arena em ombros dos seus companheiros.

A praça quase esgotou.
 
Ao início das cortesias observou-se um minuto de silêncio em memória do crítico taurino João Mascarenhas e do picador Rafael Trancas, ambos falecidos recentemente.

O júri designado para o efeito concedeu os seguintes prémios na corrida concurso:
- Melhor Lide: Gilberto Filipe, ao toiro de Vinhas.
- Melhor toiro: “Tabaquero”, nº 37, de 465 kilos, negro bragado meano, de Vinhas.
- Apresentação: “Ramero”, nº 103, de 445 kilos, flavo, de Assunção Coimbra.
- Melhor Pega: José Vicente, ao toiro de Jandilla.

Fonte: Sanjoaninas 2015

domingo, 21 de junho de 2015

Comunicado do Grupo de Forcados Amadores do Ramo Grande

Aqui se reproduz um comunicado enviado pelo Grupo de Forcados Amadores do Ramo Grande:


Comunicado

O Grupo de Forcados de Amadores do Ramo Grande anuncia que não pegará no Concurso de Ganadarias da Feira de São João 2015 que se realiza hoje, 21 de Junho de 2015, pelas 18h30, por não ser cumprido, com a conivência do senhor director de corrida, o disposto no n º 6 do artigo 43º do Decreto Legislativo Regional nº11/2010/A que regulamenta os espectáculos tauromáquicos na Região Autónoma dos Açores.
Com efeito, de acordo com essa regra legal, que desde há muito vigora, nos espectáculos tauromáquicos de concurso de ganadarias as reses a lidar devem sair por ordem de antiguidade das respectivas ganadarias e a direcção da corrida decidiu, contra e arbitrariamente, que as reses a lidar na corrida de hoje sairiam por ordem diversa.
Nós, forcados, símbolos de valentia, integridade, ética e carácter, valorizamos a verdade do espectáculo tauromáquico e não pactuamos com as manipulações que a direcção da corrida faz para o condicionar e desvirtuar alterando arbitrariamente a ordem de saída dos toiros, contra o que previamente está determinado.
Ao nos apercebermos da irregularidade, hoje, pelas 12h00, chamámos a atenção ao senhor director de corrida para que no âmbito das suas competências fizesse cumprir a lei e para que fossem feitas as devidas correcções, mostrando como sempre nos apraz vontade em pegar a corrida, no entanto este e a entidade promotora da corrida foram intransigentes no não cumprimento da lei regional e insistiram em manter a ordem dos toiros.
Lamentamos esta situação e saudamos todos os aficionados, os principais prejudicados pela insistência na ilegalidade por parte das entidades responsáveis pela boa realização da corrida.

Feira de S. João 2015 - Primeira Corrida


quinta-feira, 30 de abril de 2015

Touradas à Corda - Maio de 2015

Maio é o mês em que tudo se inicia e onde se renova a aficcion do povo terceirense. Aqui fica a lista de eventos para este mês.
 
Sexta-feira, 1 de Maio
Fonte da Ribeirinha (Ribeirinha)
João Cardoso Gaspar

Canada de Belém
Humberto Filipe
Rego Botelho
Casa Agrícola José Albino Fernandes
Herdeiros de Ezequiel Rodrigues

Cabouco (Fontinhas)
Humberto Filipe
Herdeiros de Ezequiel Rodrigues

Domingo, 10 de Maio
Caminho de Santo Isidro (Casa da Ribeira)
António Fernandes

Segunda-feira, 11 de Maio
Canada de Belém
Humberto Filipe
Rego Botelho
Casa Agrícola José Albino Fernandes
Herdeiros de Ezequiel Rodrigues

Sábado, 16 de Maio
Ladeira Branca (Sta. Luzia)
Casa Agrícola José Albino Fernandes

Domingo, 17 de Maio
Canada Nova de Sta. Luzia
Casa Agrícola José Albino Fernandes

Poço da Areia
João Cardoso Gaspar

Segunda-feira, 18 de Maio
Pico da Urze
Humberto Filipe

Terça-feira, 19 de Maio
Espigão (Posto Santo)
Eliseu Gomes
António Lúcio

Sábado, 23 de Maio
Largo da Igreja (São Mateus)
Rego Botelho

Segunda-Feira, 25 de Maio
Ao Lugar (Altares)
Rego Botelho

Terreiro (Terra-Chã)
Humberto Filipe

Terça-feira, 26 de Maio
São Luís (S. Bento)
Rego Botelho
Gabriel Ourique

Terreiro (São Bartolomeu)
Herdeiros de Ezequiel Rodrigues

Quarta-feira, 27 de Maio
Terreiro do Paço (Ribeirinha)
Casa Agrícola José Albino Fernandes
Rego Botelho
Francisco Sousa
Manuel João Rocha

Terreiro de São Mateus
Rego Botelho

Quinta-feira, 28 de Maio
Rossio (Praia da Vitória)
Herdeiros de Ezequiel Rodrigues

Sexta-feira, 29 de Maio
Rossio (Praia da Vitória)
Herdeiros de Ezequiel Rodrigues (Bezerrada)

Sábado, 30 de Maio
Rua de São João de Deus (Sta. Luzia)
Eliseu Gomes

Rossio (Praia da Vitória)
Herdeiros de Ezequiel Rodrigues

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More