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segunda-feira, 27 de junho de 2016

Video resumo da terceira corrida da Feira de S. João 2016


Aqui fica o video com o resumo da terceira corrida da Feira de São João:


“Casas comigo? Vai por ti!” – Crónica da terceira da Feira de S. João

A Corrida comemorativa do 50º aniversário da Tertúlia Tauromáquica Terceirense (TTT) decorreu agradável na generalidade. Na Praça de Toiros “Ilha Terceira” lidaram-se toiros da Casa Agrícola José Albino Fernandes (JAF) e de João Gaspar (JG) numa tarde fresca que ameaçava chuva.

O primeiro da tarde (JG, nº19, 429Kg) saía bem ao cite e empregava-se, no entanto foi-se reservando no final da lide, mercê de uma aparente lesão na mão direita. Gilberto Filipe aplicou-lhe uma lide correcta a procurar dar vantagens, mas sem aquecer a assistência e a passar quase despercebido com cravagens menos conseguidas. Com o quarto da ordem (JAF, nº415, 469Kg), o Cavaleiro de Alcochete esteve igual. Procurou sacar alguma coisa do oponente que se mostrou distraído e que investia com a cara alta, mas a lide não passou além da arena, não deixando de ser agradável apesar da pouca história.

O segundo toiro da tarde (JAF, nº404, 515Kg) estava muito bem apresentado e foi recebido à porta dos curros por Marcos Bastinhas. O ginete tirou partido da investida pronta do oponente e após dois ferros compridos de praça a praça, cravou um ferro curto da mesma forma. Uma boa lide a fazer vibrar o público angrense pela particularidade de ter efectuado as cravagens de um ferro de palmo e de dois pares de bandarilhas logo após o primeiro curto. O nº 413 JAF (410Kg) era pequenote, mas o Cavaleiro de Elvas esteve grande. O toiro investia de largo e dava boa réplica de si. A lide foi em crescendo tendo sido baseada em batidas ao piton contrário. Terminou a sua passagem triunfal pela Feira de S. João com mais um par de bandarilhas de frente.

João Pamplona recebeu um toiro cornalão (JG, nº12, 513Kg) que havia estado anunciado para a Corrida Concurso do dia anterior. O toiro saía de pronto mas parava-se na reunião, carregando pouco. João esteve ao seu jeito, a mostrar querer e a procurar o triunfo, chegando de boa forma às bancadas. Esteve correcto na preparação das sortes e na brega, no entanto terá usado velocidade a mais no momento das cravagens. O sexto da tarde (JAF, nº411, 484Kg) foi sem dúvida o melhor toiro da corrida. Tinha pata e deu luta investindo com codícia e vontade. João Pamplona esteve a gosto, mais sereno. Mexeu-lhe os terrenos e tirou partido das condições que tinha por diante. Terminou uma boa lide com o bom ferro curto a esperar e a cravar como mandam as regras.

Os forcados eram do Grupo de Amadores da Tertúlia Tauromáquica Terceirense (GFATTT) e do Grupo de Amadores de Turlock (GFAT) que este ano celebra 40 anos de existência e de perpetuação da cultura portuguesa em terras californianas. Abriu praça Carlos Vieira (GFATTT) que se fechou à primeira sem dificuldades. João Salvação (GFAT) que se apresentou fardado pelo grupo americano, pegou à quarta tentativa, mercê de cites um pouco precipitados e de falta de ajuda do grupo. Tomás Ortins (GFATTT) mostrou raça e pegou à primeira ao aguentar-se na cara do toiro, ainda que tivesse ficado com as pernas penduradas num dos pitons. David Sanchez (GFAT) pegou à primeira com valentia. Não fora o seu querer, a falta de grupo poderia ter prejudicado a concretização. João Silva (GFATTT) teve dose dupla. Brinda à namorada e pede-lhe em casamento para depois se fechar à primeira na cara do toiro, esteve muito bem o grupo a ajudar. Concretizada a pega, recebeu o desejado “Sim!” e a consequente ovação dos presentes. Fechou a tarde/noite George Martins (GFAT) com uma grande pega a mostrar técnica e a aguentar um derrote por cima. Uma vez mais valeu ao grupo a eficácia do forcado da cara.

Um reparo para o facto de não terem sido acesos os holofotes da praça. João Pamplona lidou o sexto da ordem quase às escuras.

Dirigiu a corrida Carlos João Ávila, tendo sido assessorado pelo médico-veterinário Vielmino Ventura. Abrilhantou a Corrida a Banda Filarmónica Lira Açoriana de Livingston (Califórnia). No intervalo foi descerrada uma lápide, no interior da praça, de forma a assinalar o 50º Aniversário da TTT.

E termina assim a Feira de São João de 2016!

Bruno Bettencourt
Foto: António Valinho

domingo, 26 de junho de 2016

Video resumo da Corrida Concurso de Ganadarias da Feira de S. João 2016


Aqui fica o video com o resumo da Corrida Concurso de Ganadarias da Feira de São João:

“Oceano” de bravura – crónica da segunda da Feira de S. João

A sair de largo ao cite, pleno de codícia, investida vibrante e sonora que se prolongou até ao final. Foi assim o “Oceano” da ganadaria de Francisco Sousa (nº2, 454Kg). O ferro mais antigo da ilha Terceira fez a sua estreia em corridas oficiais da forma mais auspiciosa! Antiguidade de 25 de Junho de 2016 que fica assim registada com a melhor das recordações. E dele tirou partido Marcos Bastinhas. Uma lide superior com cites de praça a praça a galvanizar a assistência. O toiro deu-lhe tudo e ele tudo agarrou. Sortes plenas de verdade e emoção. Desnecessária a volta á arena acompanhado de duas das montadas. 

Mas voltemos à ordem cronológica da “Corrida Concurso de Ganaderias” inserida na Feira de São João 2016. No início das cortesias fez-se um minuto de silêncio em memória de Mestre David Ribeiro Telles.

Gilberto Filipe enfrentou um bonito exemplar de Juan Pedro Domecq (nº125, 460Kg). O toiro apesar de parecer mostrar alguma querença, respondia bem ao cite e foi colaborante. Filipe mostrou que estava para triunfar e esteve correcto na abordagem das sortes e nas escolhas dos terrenos. Destaque para o quarto ferro curto. O segundo do seu lote era da Casa Agrícola José Albino Fernandes (nº397, 503Kg). Um toiro muito em tipo da ganadaria e a entregar-se, investindo de pronto. O Cavaleiro andou um pouco aquém da sua primeira lide. Apesar de lidar de forma correcta, prolongou para além do aceitável. É verdade que há um tempo regulamentar de lide, mas não é cravar em quantidade que conta.

Tiago Pamplona mostrou o toureio que lhe corre nas veias. Celebra 10 anos de alternativa e os anos vêm mostrando o seu valor. Lidou um exemplar de Murteira Grave (nº42, 434Kg) que de início parecia estar diminuído em termos de visão. Foi-se fixando ao longo da lide indo ao cite e cumprindo. Tiago lidou a gosto, muito correcto nas cravagens e na brega, chegando ao público. Um boa lide marcada pelos 2º, 3º e 4º ferros curtos. Era da ganadaria de João Gaspar (nº15, 573Kg) o segundo do seu lote. O murube era volumoso e colaborante, investindo quando lhe era exigido. O Marialva da Quinta do Malhinha superou-se e preparava-se para rubricar uma lide triunfal. Três bons ferros curtos a dar vantagens e a tirar partido das boas condições do oponente. Por azar o toiro havia de se lesionar num dos membros, obrigando a abreviar a lide.

Voltando a Marcos Bastinhas, esperou à porta dos curros o nº35 (567Kg) de Rego Botelho. O toiro não dificultou, no entanto era tardo a sair ao cite. Bastinhas foi palmilhando a lide sempre em crescendo até conseguir agarrar a assistência. Compreendeu bem as necessidades do toiro e cravou entrando em terrenos de compromisso. Encerrou com um par de bandarilhas em terrenos de dentro.

Nas pegas estiveram em competição o Grupo de Forcados Amadores de Santarém (GFAS) e o Grupo de Forcados Amadores da Tertúlia Tauromáquica Terceirense (GFATTT). Pelo GFAS saltaram à arena David Inácio que se fechou à córnea ao primeiro intento com o grupo a ajudar bem, João Brito que pegou à terceira com ajudas carregadas após ter sofrido violentos derrotes nas tentativas anteriores e o Cabo João Grave que se fechou à primeira com uma boa pega a mostrar técnica e valor. Pelo GFATTT abriu praça Helénio Melo que realizou uma grande pega à primeira aguentando derrotes e a aguentar-se bem fechado, João Pedro Ávila à primeira fechou-se com toda a sua experiência sendo levado até às tábuas e aguentando a violência dos embates, Luís Cunha pegou à segunda com uma boa pega após ter sido derrotado na tentativa anterior.

Dirigiu a corrida o estreante director Rogério Silva, antigo Bandarilheiro, sendo assessorado pelo médico-veterinário José Paulo Lima. Abrilhantou a Banda da Sociedade Musical da Terra-Chã.

No final o júri deliberou:
- Melhor Lide a Cavalo: Marcos Bastinhas (pela lide ao 6º da ordem) 
- Melhor Pega: João Pedro Ávila (GFATTT)
- Melhor Apresentação: “Espia”, nº125 da ganadaria de Juan Pedro Domecq
- Melhor Toiro: “Oceano”, nº2 da ganadaria Francisco Sousa

Bruno Bettencourt
Foto: António Valinho

sábado, 25 de junho de 2016

Video resumo da primeira Corrida da Feira de S. João 2016


Aqui fica o video com o resumo da primeira corrida da Feira de São João:


Leal de novo – crónica da primeira da Feira de S. João

A Feira de S. João de 2016 em Angra do Heroísmo, já começou! No dia 24 de Junho, pelas 18h30, iniciaram-se as cortesias do anunciado “Grandioso Espectáculo” com os Matadores Daniel Luque, Juan Leal e José Garrido. Lidaram-se novilhos de Rego Botelho, bem apresentados e morfologicamente muito em tipo da ganadaria.

Daniel Luque recebeu com o Capote, desenhando uma série cingida de Chicuelinas. Com a Muleta, provou o oponente por ambos os lados, no entanto baseou a lide na mão direita. O nº57 (450Kg, RB) não se negava à luta, no entanto foi ficando em curto, revelando sempre bastante aspereza ao derrotar no engano. Luque mostrou o seu toureio, pena que não tivesse havido mais nobreza por parte do novilho. Com o “Descornado” (nº64, 462Kg, RB) esteve num patamar superior ao anterior. O borralho tinha recorrido e nobreza de investida. No início da lide abriu a unha do membro anterior esquerdo, mas isso não foi impedimento para a sua investida continua. O Matador de Gerena armou taco e com a muleta conseguiu chegar às bancadas. Duas séries de Derechazos templados e profundos, marcaram uma lide em crescendo que terminou com Luquesinas. Apesar do desempenho artístico e da entrega, a segunda volta à arena não teve cabimento.

Juan Leal já goza de grande popularidade entre a afición terceirense. Por vários momentos vem à ilha Terceira e, aliado a isso, já começa a perceber a receita ideal para agarrar o triunfo em terras atlânticas. Entrega e dedicação são dois pontos fundamentais. Se assim o sabe, assim o executou diante do “Lagunero” (nº53, 506Kg, RB). O hastado tinha muito boas condições de lide. Investida longa (que veio a ficar em curto) nobreza e entrega. Foi recebido por Cordobinas às quais se seguiram as sempre vistosas Zapopinas que chegaram aos sectores. Com a Muleta recebeu o oponente pelas costas para depois seguir toureando pela direita, baixando a mão e templando a gosto. A cada cite foi fechando o compasso e dando cada vez mais plasticidade à função. No final desta lide triunfal, sofre uma voltareta quando simulava a morte e, após ter embatido no solo, perdeu a noção de espaço e equilíbrio, mas sem consequências de maior. A sua segunda lide diante do nº58 (526Kg, RB) tem pouca história. O novilho lesionou-se num dos membros anteriores e foi recolhido. Fica o destaque dos dois pares cravados pelo Bandarilheiro João Pedro Silva que agradeceu de Montera em mão.

Para José Garrido estava anunciado o nº65 (530Kg, RB). O novilho pouco depois de ter saído nos curros embateu violentamente num burladero, tendo lesionado a medula e caído praticamente morto. Saiu então o sobrero (nº51, 484Kg, RB). O novilho era bisco e cumpriu bem o que lhe era pedido. Foi recebido de joelhos com uma Larga Cambiada seguindo-se uma série de Verónicas. Com a muleta Garrido esteve eficiente, no entanto as séries resultaram pouco ligadas, mercê da aparente falta de força do novilho. O Matador deveria ter dado mais espaço ao oponente. O toureio quer-se cingido, mas nem sempre é possível. Ainda assim o jovem Matador mostrou querer, numa lide que resultou agradável. O nº55 (530Kg, RB) que lidou em segundo lugar veio destoar um pouco o comportamento dos irmãos de camada. Saía solto das sortes não permitindo a conexão necessária. O Matador começou por prová-lo por ambos os lados, e procurou ligar-se. Já perto do final da lide, o novilho lesionou-se num dos membros e teve que ser recolhido.

Destaque ainda para Gonçalo Toste que tomou a Alternativa de Bandarilheiro Professional.

Duas considerações finais que se impõe: à vista fica a ideia que o piso da arena da Monumental Ilha Terceira está demasiado solto. As lesões verificadas nos animais poderão estar relacionadas com tal facto, uma vez que as mesmas ocorreram sempre durante investidas circulares em que os novilhos ficavam com os membros presos na quantidade abundante de piso solto.
É urgente que quem está na trincheira perceba que não se pode movimentar de ânimo leve durante as lides. Existem burladeros na trincheira para que as pessoas se coloquem ou, caso não exista espaço, encostem-se à parede. Não se percebe como é que não se toma uma atitude em relação a quem está na trincheira, sem saber lá estar.

Dirigiu a corrida, com critério, Carlos João Ávila, tendo sido assessorado pelo médico-veterinário Vielmino Ventura. Abrilhantou (e bem!) a Banda da Associação Cultural do Porto Judeu. Assim se mostra que as bandas estão presentes para acompanhar o espectáculo no plano certo, não para se sobrepor sonoramente a todo o resto.


Bruno Bettencourt
Foto: António Valinho

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Feira de S. João 2016 - Começam hoje as corridas!!


quinta-feira, 23 de junho de 2016

62 anos de duro trabalho no mato - José Pires foi um exímio pastor

Hoje vamos dedicar uma humilde mas justa homenagem póstuma a uma figura que, embora falecida há 20 anos, deixou marcas profundas ao serviço da tauromaquia terceirense, pelo que jamais a afición o esquecerá.
Trata-se do velho pastor José Pires que nasceu em 1913, vindo a falecer em 1996, com 83 anos de idade. Sempre viveu na sua casa ali à Fonte Faneca, na Terra chã, hoje propriedade da filha Maria Alice e do marido António Nanques.

Para os mais novos, é bom que saibam o quanto difícil era a vida para uma grande maioria da população. José Pires embora filho de gente humilde e trabalhadora, mas numerosa, teve de se lançar ao trabalho apenas com 9 anos de idade, no difícil e duro ambiente do mato, começando com trabalhos à medida da sua idade e, mais tarde, como trabalhador e pastor na ganadaria de Patrício de Sousa Linhares, na década de 30.
Alguns anos depois foi trabalhar com gado manso e bravo do ganadero José de Castro Parreira, vindo a exercer também as funções de pastor da corda e pouco tempo dapois juntou-se a de maioral, durante 35 anos, ou seja até 1971, altura em que os herdeiros de Castro Parreira (que havia falecido em Abril de 71) acabaram por vender todo o gado bravo, em Novembro desse mesmo ano, ao ganadeiro José Albino Fernandes, ele reformou-se.

José Pires cuidava do gado com tal carinho e mestria como se sua fosse a ganadaria. Adorava e bastava-lhe um dos cavalos (em especial o célebre e inteligente cavalo branco) e dois cães, domesticados à sua maneira, para sozinho separar e tratar das várias dezenas de toiros, ao ponto do patrão lhe dar todos os poderes de decisão na forma como ele se empenhava responsavelmente nos cuidados e bem-estar dos animais, nos 365 dias de cada ano.
Cioso dos "seus" toiros, José Pires, de certo modo severo, no comando da corda, era no entanto homem de colaborar com os capinhas, desde que estes lhe mostrassem boas intenções de respeito no lidarem com os animais. Caso contrário, quem tentasse amesquinhar de qualquer forma o toiro no "bota abaixo", podia contar que, naquele ou num outro dia, era certo que provaria a "sopinha de corno". Enfrentou, por isso, alguns problemas, mas nunca acobardava nas suas intenções de defesa intransigente dos "seus "toiros.

Trabalhou e cuidou de toiros poderosos, bravos e com história - e sentia-se orgulhoso - entre os quais, por exemplo, o primeiro e fabuloso semental, com o nº 102 e alcunha de Rabão, adquirido pelo patrão Castro Parreira ao Dr. Emídio Infante e que viria a deixar boa semente para o reconhecido êxito da ganadaria terceirense e, por outro lado, o famoso toiro "Descornado", de grande bravura e nobreza, filho do "toiro da velha" e neto materno do já citado Rabão, nº 102. Pois este "Descornado", nascido em 1951 e que viria a morrer perto de 1970, deu 11 corridas à corda e raro foi o dia em que não colhia capinhas, com destaque para uma corrida no Porto Martins a 21 de Setembro de 1955, em que fez seguir para o hospital 10 capinhas com braços partidos e cabeças prontas para receber "gatos" (segundo o cronista Ricardo Jorge no seu livro "Outras Tauromaquias"). Na Praça de S. João actuou por 5 vezes, destacando-se uma das corridas organizadas pelo SC Lusitânia, em 1956, onde brilhou, como de costume, ao ser toureado pelo cavaleiro amador José Albino Fernandes, com 4 ferros, e levou como seu brega Valdemar Silva e pegado pelo valente forcado Joaquim Simões.

Segundo ainda Ricardo Jorge (rip), o "Descornado" foi dos toiros que teve mais filhos. Durante os anos de 58 a 67 em que exerceu as funções de semental, enriqueceu a ganadaria de Castro Parreira com 71 machos e 65 fêmeas.
Mas José Pires foi um homem que lidou com muitas personalidades ligadas aos toiros, colhendo daí muitos ensinamento, de entre os quais, do popular e muito conhecido e conhecedor José da Lata, com quem chegou a andar à corda. Foi grande amigo do António Patrício, com quem muito discutiram sobre toiros, apesar de serem severos rivais quanto às ganadarias (J.Castro Parreira e José Dinis Fernandes respectivamente).
Teve muitos colegas da corda, dos quais nos lembramos de António Fraga, do Valdemar Pires (a viver na Califórnia) e filho do homenageado (os três no comando da corda), o Manuel Coutinho, o Luís Patrício, o João Corvelo, Manuel Trovão, da Ribeirinha, José Queijinha, do Posto Santo, João Quinteiro, da Terra chã, o filho do Lourenço etc..

Concluímos com uma palavra de agradecimento ao nosso bom amigo AntónioNanques, grande aficionado e genro de José Pires, com quem (diz) muito aprendeu; e à esposa D.Maria Alice Pires, filha do homenageado, pelas preciosas informações, sem as quais não seria possível esta reportagem.

José Henrique Pimpão

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