segunda-feira, 27 de novembro de 2017
quinta-feira, 23 de novembro de 2017
Monumento ao Forcado apresentado amanhã
Decorrerá amanhã, sexta-feira 24 de Novembro, pelas 11h00, o Salão Nobre dos Paços do Concelho de Angra do Heroísmo, a apresentação do projecto do Monumento ao Forcado.
O Monumento será inaugurado junto à Praça de Toiros "Ilha Terceira" no dia 24 de Junho de 2018, a aquando da celebração dos 45 anos de existência do Grupo de Forcados Amadores da Tertúlia Tauromáquica Terceirense.
segunda-feira, 16 de outubro de 2017
terça-feira, 12 de setembro de 2017
Ramo Grande em plano de destaque na Nazaré
O Grupo de Forcados Amadores do Ramo Grande, capitaneado por Manuel Pires, esteve a muito bom nível na Corrida em que participaram na Nazaré. Segundo o cronista Gonçalo Valente e Henrique, do site Tauronews:
"Para a pega (do segundo da corrida) Manuel Pires cabo dos amadores do Ramo Grande que comemora esta temporada 10 anos de existência, não se vislumbrava tarefa fácil, o toiro não se fixava mostrando muito sentido no forcado, após algumas tentativas para colocar o toiro no sitio escolhido pelo cabo, o forcado inicia o cite com o toiro a arrancar pronto, aguenta, recua e reúne na perfeição para efectivar à 1ª tentativa."
"Para a pega (do quinto da corrida" Daniel Brasil, que fechava a temporada para a rapaziada do Ramo Grande, pega perfeita do início ao fim, forcado a cumprir todos os tempos da pega com o grupo a ajudar bem e com eficiência, boa pega."
Foto: Maria Mil-Homens
sábado, 9 de setembro de 2017
Grupo de Forcados amadores do Ramo Grande na Nazaré
O Grupo de Forcados Amadores do Ramo Grande encontra-se no território continental onde irá pegar, hoje dia 9 de Setembro, uma corrida de toiros na belíssima praça da Nazaré. Em disputa pelo prémio de melhor pega estarão em praça os Grupos de Forcados do Aposento da Moita, os Amadores do Ramo Grande e os Amadores de Beja frente aos toiros das prestigiadas Ganadarias Ascensão Vaz e Condessa do Sobral.
Em temporada de comemoração do 10º aniversário, o Grupo de Forcados Amadores do Ramo Grande termina a época com mais uma grande Corrida, depois de ter estado ao mais alto nível nas corridas das Festas da Praia, Sanjoaninas e Feira da Graciosa.
Para o atual Cabo Manuel Pires “esta foi sem dúvida uma grande temporada dos Amadores do Ramo Grande, onde o grupo afirmou-se definitivamente e demonstrou todo o seu valor perante a afición Açoriana.
Esta corrida da Nazaré é a melhor forma de terminar a nossa temporada, pois trata-se de uma grande corrida com as mais importantes figuras do toureio Nacional e esperamos estar à altura do desafio”.
sexta-feira, 25 de agosto de 2017
terça-feira, 8 de agosto de 2017
Segunda (GRANDE) Corrida das Festas da Praia - Crónica
Se qualquer um dos presentes na
Monumental Praça de Toiros “Ilha Terceira” tinha alguma espécie de dúvida existencial
em relação à sua afición, a grande corrida a que se assistiu encarregou-se de a
desfazer. O que se passou na tarde de 7 de Agosto de 2017 foi um daqueles espectáculos
que fazem aficionados. Sem dúvida uma das melhores a que já se assistiu no
redondel angrense.
Comemoraram-se os 10 anos de
existência do Grupo de Forcados Amadores do Ramo Grande. Despediu-se o
Cabo-fundador Filipe Pires que, no início do festejo, foi agraciado pela Câmara
Municipal da Praia da Vitória com a Medalha de Prata de Mérito Cultural.
O curro (e que curro!!) era da
ganadaria de António Silva. Imponentes, sérios, nobres, com tranco e a pedir
contas aos Cavaleiros Luís Rouxinol, Tiago Pamplona e João Moura Jr. Destaque
para os exemplares lidados em 5º e 6º lugar. A ganadera Sofia Silva Fava foi chamada à praça (e
bem!) por duas vezes.
Luís Rouxinol abriu com uma lide
regular, frente a um oponente (AS, nº3, 518Kg) com muita mobilidade e entrega.
Esteve bem na preparação das cravagens, mas a evidente falta de rodagem das
montadas que trouxe à ilha Terceira não possibilitou que a lide rompesse para
um patamar de triunfo. Com o segundo exemplar de António Silva (nº22, 520Kg)
trouxe ao de cima toda a sua veterania e tirou partido da nobreza e da entrega
do toiro. Andou sempre ligado e por altura do 5º ferro curto, que cravou de
forma irrepreensível, já o público era seu. Terminou em
apoteose com um violino e um ferro de palmo de levantar praça.
Tiago Pamplona esteve triunfal em
ambas as lides. O exemplar nº 32 (AS, 476Kg) era sério e tinha ímpeto, pecando
apenas por se adiantar um pouco à montada. Teve duração e investiu sempre a
galope. De tal facto, tirou partido o Cavaleiro que rubricou uma boa lide, mostrando-se
entendedor e bregando de forma eficaz e muito cingida, transmitindo emoção.
Destaque para o grande ferro com que encerrou. O segundo do seu lote era bravo
da ponta dos pitons à extremidade da cauda. Um toiro sempre em crescendo de
comportamento, com tranco e a cobrar do toureiro. Daqueles toiros que separam
os verdadeiros toureiros daqueles que pensam que o são. Uma vez mais o Marialva
do Posto Santo esteve por cima! Muito correcto na preparação das sortes, executou
vistosos terra-a-terra nos cites para depois cravar a gosto e a preceito. É
pena que exista tanto mar entre o território continental e a ilha Terceira.
Caso contrário Tiago Pamplona andaria a competir nos principais carteis.
João Moura Jr. esteve a bom nível
diante do nº17 (AS, 488Kg). O toiro entregou-se sem complicar. Moura Jr. andou
bem na brega e corretíssimo nas cravagens. Lidou a gosto um bom exemplar. Pena
que, sem culpa alguma do Cavaleiro, numa das cravagens o ferro tenha batido
noutro já colocado e após ter caído na arena, tenha ficado cravado na pá do
toiro, o que induziu algum do público em erro. Tal facto fez com que parte da assistência
se tivesse retraído, amornando o ambiente da lide. O segundo do seu lote tinha
muita, mas muita classe. Nobre e encastado, entregou-se à lide por inteiro.
Moura Jr. mostrou todo o valor do apelido que carrega e agarrou, também ele, o
triunfo. Andou cingido nas bregas com galope a duas pistas e ferro após ferro
foi levando os tendidos ao rubro. Terminou com a assistência em delírio após
cravagem de três palmitos seguidos e em circular.
Mas a tarde era dos Amadores do
Ramo Grande. Muitos foram os que estiveram fardados na arena. Antigos e actuais
elementos do “grupo da Praia”. Neste dia de aniversário, Filipe Pires passou a
chefia do grupo a Manuel Pires, após a pega ao 5º toiro. O dia era, como é
normal, agridoce. O público juntou-se à festa e honrou o GFARG, ajudando assim
a amenizar o amargo da despedida.
Antes, estiveram na cara dos toiros Luís
Valadão que se fechou à segunda com garra e querer, depois de na primeira tentativa
o toiro ter tirado a cara no momento da reunião. Daniel Brasil esteve eficaz e
fechou-se à primeira com valentia. Carlos Silva corrigiu a forma de trazer o
touro toureado e fechou-se à segunda numa boa pega a mostrar vontade. Alex
Rocha, à primeira, mostrou todas as suas qualidades e efectuou uma grande pega.
Na sua última pega, antes de assumir a chefia do grupo, Manuel Pires esteve de
novo enorme. Foi levado contra as tábuas e aguentou horrores até que o grupo se
recompusesse do embate violento. Desta pega, o ainda Cabo, Filipe Pires saiu
com um corte na têmpora direita. César Pires fechou a corrida com uma boa pega
à primeira, aguentado uma viagem difícil.
O espectáculo foi dirigido com
sapiência por Rogério Silva, sendo assessorado por José Paulo Lima. Abrilhantou,
de forma superior, a Banda da Sociedade Filarmónica Espírito Santo da Agualva,
dirigida pelo Maestro Hélder Lourenço.
Bruno Bettencourt
Foto: António Valinho
Foto: António Valinho
Amadores da Tertúlia Tauromáquica Terceirense em Abiúl
Após uma passagem de triunfo por França, o Grupo de Forcados Amadores da Tertúlia Tauromáquica Terceirense apresentou-se na segunda corrida da Feira de Abiul onde pegou em solitário um curro de Murteira Grave, deixando bom ambiente pelo seu desempenho.
Afonso Carreira em crónica publicada no portal Tauronews, relatou o seguinte:
"[...] As pegas tiveram a cargo do Grupo de Forcados da Tertúlia Tauromáquica Terceicerense, o qual se apresentou de luto pelo falecimento dos antigos forcados Paulinho Magalhães e António Ortiz. Por eles a equipa da Tauronews gostaria de dar os seus sentimentos a todo o grupo, família e amigos dos mesmos. [...]
À cara do astado foi o experiente João Ávila, que pegou à primeira sem grandes dificuldades, contado com uma boa ajuda por parte do grupo. Há forcados que pela sua arte e técnica fazem a pega parecer fácil, foi o que se passou nesta 1ª da tarde.[...]
Pegar um toiro por si só já não é fácil, ainda para mais um com quase 700kg de peso e que na lide a cavalo pouco colaborou… Esteve imponente o forcado Açoreano Luís Cunha no que toca a valentia e garra. Consumaram apenas à 3ª tentava já a desgosto com uma oportuna 1ª ajuda.[...]
Para a cara foi Francisco Tomás que por duas vezes não se conseguiu fechar na cara do toiro, sendo que na última dá a sensação de ser pisado ao mesmo tempo que o toiro derrota o que acabaria por deixar o forcado inanimado na arena. Foi dobrado pelo companheiro que pegou à terceira com ajudas redobradas.[...]
Para a cara (do quinto da tarde) foi Tomás Ortiz, que pegou ao primeiro intento sem grande dificuldade numa pega tecnicamente perfeita. [...]
Uma nota especial aos Forcados da Tertúlia Tauromáquica Terceirense, que por ventura pelo facto de não termos oportunidade de os ver tantas vezes, ficamos sempre regalados pela técnica, valentia e afición que este Grupo da Ilha Terceira impõe nas suas actuações. São sem dúvida uma das bandeiras daquela ilha por esse mundo do fora.[...]"
segunda-feira, 7 de agosto de 2017
Há 10 anos foi assim...
Recuando 10 anos nas crónicas aqui publicadas, encontramos a seguinte passagem, referente à corrida de Estreia do Grupo de Forcados Amadores do Ramo Grande:
"E porque a noite era da forcadagem, assistiu-se a grandes pegas. Nuno Pires brinda a Duarte Bettencourt, mentor destes Forcados Amadores do Ramo Grande, e consuma a pega inaugural do grupo com grande valentia fechando-se à primeira tentativa numa rija pega de fazer levantar os tendidos. Realce para a excelente 1ª ajuda do Cabo Filipe Pires. Na segunda pega da tarde, Alexander Rocha, após ter sido posto fora da cara do toiro na 1ª tentativa, executa uma pega primorosa, aguenta violento derrote, sendo muito bem ajudado pelo grupo que de pronto se fecha para a consumação. Por fim, a pega da noite efectuada por Manuel Pires. O forcado fecha-se muito bem, entra pelo grupo dentro e levanta as bancadas numa explosão de aplausos. O Grupo de Forcados Amadores do Ramo Grande deixou muito boa nota, verificando-se que têm sentido, união e conhecimento."
Bruno Bettencourt
Bruno Bettencourt
HOJE - Corrida de comemoração do 10º Aniversário do Grupo de Forcados Amadores do Ramo Grande
É hoje que se celebra o 10º Aniversário do Grupo de Forcados Amadores do Ramo Grande. A Corrida conta ainda com a passagem da chefia do grupo. A Jaqueta de Cabo será entregue pelo Fundador Filipe Pires a Manuel Pires que a partir de hoje conduzirá o grupo que enverga a cor da bandeira do Divino Espírito Santo nas jaquetas.
domingo, 6 de agosto de 2017
Primeira Corrida das Festas da Praia - Crónica
Uma corrida de bom nível marcou o
regresso do formato de dois eventos à Feira das Festas da Praia. Os toiros da Casa Agrícola José Albino Fernandes
(JAF), Luís Rocha (LR) e Silva Herculano (SH) não complicaram,
excepção para o segundo da tarde que se foi parando de forma evidente.
João Moura Jr. abriu praça diante de um exemplar imponente de cara
(LR, nº57, 489Kg). O toiro era bom, codicioso e entregou-se na medida certa. Após
cravagens menos luzidas nos compridos, palmilhou uma lide de triunfo a cada
ferro curto e a cada brega. O estilo não engana, era um Moura a cavalo e aquela
garupa era um Capote pleno de temple. Destaque para o segundo curto, a
consentir a entrada do toiro. Frente ao exemplar SH (nº159, 476Kg) manteve a
bitola. O toiro foi a menos ao longo da lide mas, ainda assim, o Cavaleiro
procurou sacar o que de melhor este trazia dentro e chegou às bancadas com os
ferros de palmo com que encerrou a função.
A João Pamplona calhou a fava e o brinde. O seu primeiro oponente
mostrou bons modos na primeira metade da lide, mas depois perdeu ímpeto e
fechou-se. O ginete procurou ligar-se ao toiro e com isto contornar as
dificuldades. Ficou a sensação de ter tido alguma dificuldade na escolha de
terrenos, frente a um oponente que pedia que lhe pisassem a sua zona de
conforto e o tirassem de lá. João andou esforçado e isso foi reconhecido pelo
público. O JAF (nº428, 528Kg) que lhe coube em sorte era feito de outra cepa.
Volumoso e com pata, investia com alegria, entregando-se da forma como fazem os
toiros bons: do início ao fim. Após afinar a velocidade, o Cavaleiro ligou-se
ao toiro e ao público. Esteve lidador, trazendo ao de cima o bom toureiro e o
bom equitador que é. Uma boa lide que encerrou com um grande ferro curto,
preparado, cravado e rematado como mandam as regras.
Luís Rouxinol Jr. apresentou-se na Monumental “Ilha Terceira” mostrando
todos os predicados de alguém que pode vir a ser figura. Mostrou bons modos na
sua primeira lide. O público acolheu bem uma lide agradável e com bons
pormenores. O toiro (LR, nº47, 419Kg) apesar de ter alguma falta de força, não
comprometeu e deixou-se lidar. Rouxinol esteve muito correcto na cravagem dos
curtos, destacando-se o 2º ferro. Quando preparava a cravagem do primeiro ferro
comprido ao exemplar JAF (nº417, 523Kg), com que encerrou a corrida, a montada
escorrega, resultando na queda do cavaleiro. Viveram-se alguns momentos de
apuro, mas sem quaisquer consequências. O “pequeno” Rouxinol recompôs-se e
mostrou maturidade. O toiro entregava-se e esteve sempre metido na lide. O
Cavaleiro aproveitou bem a colaboração do oponente e novamente mostrou as suas
qualidades. Apesar de tudo, fica a ideia que o toiro pedia mais labor.
Nas pegas estiveram três Grupos
de Forcados Amadores. Por S. Manços
pegou José Quintas à primeira, numa
boa pega a aguentar derrote e Pedro
Fonseca que à segunda resolveu com a ajuda um pouco carregada. O grupo de Arronches teve em praça João Rosa, que realizou uma grande pega
à primeira, templando bem a investida do toiro, fechando-se de forma correcta e
Luís Marques que se fechou à segunda
sem dificuldade. O Ramo Grande
esteve representado por André Lourenço
que após alguns problemas, fechou-se à segunda sem mácula.
No final da corrida
haveria de se assistir a um monumento à forcadagem: a pega de Manuel Pires! Forcado sereno e de olhos
vivos, caminhou para o toiro como é seu habito. Aguentou a investida e depois
de se fechar, toiro e forcado tornaram-se um só. Grandes, violentos e sucessivos derrotes por alto e a
pega a consumar-se de uma forma que não surpreende. Não surpreende, porque
sempre que Manuel Pires salta à arena mostra toda a sua raça e valentia,
brindando quem assiste com grandes desempenhos. É, sem dúvida alguma, um forcado
que qualquer grupo gostaria de ter e um dos grandes forcados da actualidade,
dentro e fora da arena. O Grupo de Forcados Amadores do Ramo Grande ficará
assim em boas mãos, aquando da passagem de Cabo. E como uma pega não se faz só
com o forcado da cara, fica ainda o destaque para a preciosa intervenção do primeiro
ajuda ao qual se seguiu o resto do grupo, de forma eficaz.
A corrida foi dirigida por Mário
Martins que foi assessorado por Vielmino Ventura. Abrilhantou a Banda
Filarmónica de Santo António de Cambridge.
E porque se tratava de uma
Corrida Concurso, o júri composto por Francisco Parreira, José Luis Figueiredo
e Diogo Passanha, deliberou:
- Melhor Toiro: “Joanito”, nº428, 528Kg, Casa Agrícola José Albino
Fernandes
- Melhor apresentação: “Joanito”, nº428, 528Kg, Casa Agrícola José
Albino Fernandes
- Melhor lide a cavalo: João Moura Jr. (lide ao primeiro exemplar da
corrida)
- Melhor Pega: Manuel Pires (GFARG)
Bruno Bettencourt
Foto: Paulo Gil
segunda-feira, 10 de julho de 2017
terça-feira, 4 de julho de 2017
Garrido (e) mais completo – 4º da Feira de S. João
Um curro de Rego Botelho encerrou a Feira de S. João 2017. Lide apeada a cargo de Román, José Garrido e Joaquin Galdós.
O primeiro exemplar da tarde (RB,
nº93, 522Kg) mostrou-se distraído e brusco, acabando por se entregar no
decorrer da lide, mercê do desempenho do Matador. Román esteve variado com o
Capote, mostrando recursos e querer dar espectáculo. Com a Muleta lidou sempre
no centro da arena, com ofício e a dar tudo para tudo tirar do oponente. Lidou
maioritariamente pela direita, de forma cada vez mais templada. O seu segundo
(RB, nº83, 431Kg) era nobre, com algum recorrido, vindo a rachar no final. O
Matador imprimiu maior profundidade na lide. Esta resultou com bastante
duração, ficando na retina a entrega do Toureiro através de bons pormenores com
a Muleta.
José Garrido tirou bom partido
dos exemplares que lhe couberam em sorte. O primeiro (RB, nº92, 458Kg) era
muito voluntarioso, indo ao cite com nobreza e codícia. A lide mostrou a
plasticidade e os pormenores artísticos que Garrido emprega. Esteve “mandão”
com a Muleta e mostrou o porquê de ser apontado como uma das grandes figuras do
toureio. Uma grande lide terminada com circulares invertidos junto às tábuas. O
seu segundo (RB, nº73, 502Kg) também se entregava à luta, vindo a rachar no
final. O Matador agarrou o oponente e toureou a gosto, recriando-se e mostrando
a sua arte. Uma boa lide encerrada com Bernardinas que chegaram às bancadas.
Neste toiro, Garrido desafiou os alternantes para o tércio de bandarilhas. O
mesmo foi cumprido de forma desigual.
Joaquín Galdós recebeu um
exemplar (RB, nº77, 516Kg) bruto e sem recorrido. Ensinou-o a investir para
depois mostrar um toureio de quietude e proximidade. Mostrou algumas
dificuldades em medir as distâncias, ainda assim mostrou bons pormenores numa
lide de altos e baixos. O último do espectáculo (RB, nº91, 507Kg), revelou-se o
exemplar com melhores condições de lide. Duração de investida e nobreza que
foram aproveitadas por Galdós. Lidou com seriedade e poder. Novamente fez-se
mostrar através de um toureio de proximidade e quietude, pisando terrenos de
compromisso. Terminou por Luquesinas, adornando assim uma boa lide. Neste
último também foram os matadores a cumprir o tércio de bandarilhas, tendo
resultado novamente desigual.
Uma vez mais, os bandarilheiros
açorianos estiveram num patamar superior. João Pedro Silva e Jorge Silva
executaram os melhores pares da tarde. Já é normal assistir-se a um bom
desempenho dos locais, o que tem (entre muitos outros) o benefício de fazer com
que o público seja cada vez mais exigente com os de fora.
A corrida foi dirigida por Carlos
João Ávila que se despediu do cargo após 20 anos de funções. Apenas um reparo
para a dúvida em relação ao critério utilizado para atribuição de música
durante as lides. Foi assessorado por José Paulo Lima.
Abrilhantou a Banda da Sociedade
Filarmónica rainha Santa Isabel da Doze Ribeiras. Abrilhantou e bem! Se na
corrida anterior a música tinha estado em excesso, aqui as interpretações foram
executadas na medida certa, com o volume certo, a complementar as lides!
Antes do início do espectáculo,
foi homenageado o Matador californiano e luso-descendente Dennis Borba pelos
seus 30 anos de Alternativa. Durante o intervalo, foi homenageado Carlos João
Ávila pelos seus 20 anos de Director de Corridas e por todo o precioso
contributo que tem dado à Festa Brava nos Açores.
Bruno Bettencourt
Foto: António Valinho
Foto: António Valinho
domingo, 2 de julho de 2017
Triunfaram os clássicos na Corrida de Gala – 3ª Corrida da Feira de S. João
Doze anos depois, o Neto deu início às Cortesias na Monumental “Ilha Terceira”.
A Corrida de Gala Antiga Portuguesa teve assim o seu início com o ritual
alusivo à época.
Toiros de João Gaspar e Francisco
Sousa. De tricórnio Tiago Pamplona,
Manuel Telles Bastos e Miguel Moura. De jaqueta enramada, os Amadores da Tertúlia Tauromáquica
Terceirense (GFATTT) e os Amadores
do Ramo Grande (GFARG).
Não interessa como se começa, mas
como se acaba! Este bem podia ser o resumo da noite de Tiago Pamplona. Após a recolha do toiro (FS, nº15, 410Kg) que se
inutilizou, depois da cravagem de dois compridos, recebeu o segundo do seu lote
com uma lide em crescendo. O toiro (JG, nº27, 515Kg) era volumoso e entregou-se
com codícia, tendo tido duração. O Marialva do Posto Santo procurou o triunfo e
mostrou boa ligação com o público. Esteve criterioso na escolha de terrenos e
mostrou os seus dotes de excelente equitador. Encerrou uma lide triunfal com um
excelente ferro curto ao estribo, antecedido por uma viagem plena de temple. Nota
para o facto de ter saído da arena no momento certo sem se deixar deslumbrar
pelo pedido de “mais um”!
Manuel Telles Bastos lidou um exemplar (FS, nº11, 436Kg) cumpridor
que se foi defendendo em alguns momentos, mas sem complicar. Uma lide de
entrega e saber, a trazer ao de cima as qualidades do toiro e a romper para o
triunfo. Mostrou bonitos pormenores do classicismo que o caracteriza, aliando a
sua maestria de equitador à intuição de lidador. O toiro (JG, nº28, 433Kg), com
que encerrou a sua participação na Feira, saiu com pata e revelou-se muito
andarilho, tendo dificuldade em fixar-se. Há a destacar a cravagem
correctíssima dos compridos e a precisão milimétrica com que cravou cada uma
das farpas, durante toda a lide. Mostrou-se entendedor do oponente e optou por
uma lide de proximidade, pisando os terrenos do toiro e lidando ao melhor
estilo português.
A Miguel Moura calhou o lote menos luzido, mas que ainda assim
cumpriu sem complicar muito. O primeiro toiro (JG, nº18, 433Kg) era voluntarioso,
mas viria a rachar no final. Moura foi desenrolando a lide com bons pormenores.
Uma lide à maneira da escola mourista a chegar bem ao público. Pecou por ter
prolongado a lide em demasia. O último toiro (FS, nº7, 494Kg) era distraído e
parava-se na reunião, saindo desligado das sortes. Fica a sensação que o
Cavaleiro o podia ter alegrado mais. A lide resultou sem som e própria para
hipertensos. Algum luzimento no final, mas sem grande transmissão à assistência.
Nas pegas destacaram-se Daniel Brasil do GFARG e Francisco Matos do GFATTT. Ambos
realizaram rijas pegas, à primeira, a aguentar bem e a mostrar querer ficar na
cara do toiro! Pegaram ainda Luís Sousa
(GFATTT) à segunda e a sesgo, Rui Dinis
(GFARG) que com uma boa pega se fechou à segunda tentativa e João Pedro Ávila (GFATTT) à segunda com uma boa ajuda do grupo.
A corrida foi dirigida com
diligência por Rogério Silva, sendo assessorado por Vielmino Ventura.
Abrilhantou a Banda Filarmónica Divino
Espírito Santo de Artesia. Um reparo para o facto de ter havido alguma
falta de moderação no volume da interpretação musical. Não está em causa a qualidade
da banda, que é de facto muito boa, mas numa praça de toiros a banda deve complementar
e não se sobrepor a todo o resto.
Bruno Bettencourt
Foto: André Pimentel
sexta-feira, 30 de junho de 2017
Amadores do Ramo Grande - despedida do Cabo Filipe Pires
O Cabo do Grupo de Forcados Amadores do Ramo Grande, Filipe Pires, irá despedir-se no dia em que o grupo comemora 10 anos de existência, 7 de Agosto de 2017.
O mesmo emitiu o seguinte comunicado:
"Chegou a Hora…
Ao longo de dez anos comandei com enorme prazer e orgulho um fabuloso grupo de homens. Ano após ano, crescendo e atingindo diferentes objetivos por nós traçados, por vezes mesmo, até alguns sonhos por nós idealizados. Passei os melhores momentos da minha vida…
Nunca é fácil “dizer adeus”, mas julgo que é o momento oportuno. Foi uma decisão consciente e com a segurança de deixar um sucessor à altura, por isso em conjunto com os meus amigos, decidi que a 7 de agosto de 2017 passo a chefia do grupo ao Manuel Pires. Forcado no qual confio tamanha responsabilidade. No entanto, estarei sempre com o grupo e prestando-lhe todo o apoio necessário.
Agradeço a todos que me ajudaram ao longo destes dez anos de aventura que foram fantásticos…
Vou disfrutar das corridas que ainda restam e tenho grande expectativa e esperança num futuro risonho para o GFRG.
Obrigado sempre GFARG
O Cabo Filipe Pires"
quinta-feira, 29 de junho de 2017
segunda-feira, 26 de junho de 2017
Espectáculo Misto de sabor agradável – 2ª da Feira de São João
Decorreu em ritmo agradável
aquela que foi a segunda corrida da Feira de São João 2017. A Monumental “Ilha
Terceira”, com as bancadas bem compostas, acolheu o espectáculo misto com Marcos Bastinhas, Álvaro Lorenzo e Ginés Marin.
Dois toiros da Casa Agrícola José Albino
Fernandes (JAF) para a lide equestre e quatro de Falé Filipe (FF) para o toureio a pé.
Marcos Bastinhas recebeu o primeiro da tarde (JAF, nº431, 522Kg),
uma estampa que revelou muito boas condições de lide, empregando-se e indo a
galope com bravura. O Cavaleiro de Elvas superou as suas prestações do dia
anterior. Lide séria e emotiva, com um toureio mais pausado, sem recorrer a
adornos desnecessários. Lidou praticamente sempre com a mesma montada durante
toda a lide, rubricando cravagens poderosas nos curtos, dando sempre vantagens
ao oponente. O seu segundo toiro (JAF, nº426, 474Kg) também cumpriu e
mostrou-se lutador. A lide aqui resultou em menor plano, com cravagens bastante
irregulares resultantes de quarteios mal medidos após batidas ao pitón
contrário. Fechou com um violino que chegou bem às bancadas.
Álvaro Lorenzo provou o oponente (FF, nº46, 472Kg) com o Capote,
para depois dar lugar ao tércio de Bandarilhas onde se destacou João Pedro
Silva. Com a Muleta foi encaminhando o oponente que, apesar de muito brusco
pela esquerda, se foi entregando à lide com alguma nobreza. Uma lide de entrega
onde se mostrou trabalhador, baseando a contenda na mão direita, mostrando
profundidade e bons pormenores artísticos. Posteriormente haveria de lidar
aquele que foi o melhor exemplar da tarde (FF, nº29, 494Kg). Este, entregou-se
com recorrido durante toda a lide e sem nunca parar de investir. Houvesse mais
tempo de lide no regulamento e mais investida haveria. O Matador tirou partido
destas condições e foi passeando a flanela vermelha por ambos os lados. A cada
passe, o temple e a profundidade iam aumentando, assistindo-se a belos momentos
de arte e ofício. Terminou, adornando-se por Luquecinas e fazendo vibrar a
assistência. Lorenzo mostrou muito boas maneiras nesta sua passagem pela ilha
Terceira.
Com Ginés Marin vinha a expectativa alimentada pelo grande momento que
atravessa na sua carreira. O seu primeiro oponente (FF, nº16, 476Kg) empregava-se,
mas a falta de força condicionou-lhe a forma de investir e consequentemente o
desenrolar da lide. O ofício iniciou-se com uma vistosa série de Verónicas. No
tércio de bandarilhas, destacou-se Gonçalo Toste. Com a Muleta foi corrigindo a
altura da mão, de forma a auxiliar o exemplar de Falé Filipe e assim evitar que
este caísse por terra. A faena desenrolou-se por ambos os lados e ao longo da
zona de sombra, terminando à porta dos curros. Marin mostrou-se um toureiro de
recursos, capaz de contornar as dificuldades que lhe são colocadas e ao mesmo
tempo conseguir sacar o que de bom o toiro tinha. Falta de força também tinha o
exemplar com que fechou a corrida (FF, nº2, 487Kg). Apesar disso, entregou-se
com nobreza, superando as condicionantes físicas. Com a mão esquerda, o Matador
foi expondo quietude em cada uma das viagens. Citou por ambos os lados e
arrimou-se, mas sem nunca conseguir romper para uma lide plena de triunfo.
As duas pegas da tarde ficaram a
cargo do Grupo de Forcados Amadores da Tertúlia
Tauromáquica Terceirense (GFATTT). Francisco Matos pegou à segunda com uma
primeira ajuda de grande nível por parte de Fernando “Mangueira”. A segunda da tarde ficou a cargo de Helénio Melo que se fechou com valentia
ao segundo intento, fazendo assim a sua despedida, ao fim de 25 anos de
forcado!!
Uma nota para este que é um dos forcados históricos do GFATT, um dos
mais rijos da geração que nos últimos anos tem entregue a jaqueta. Com todo o
mérito, o seu percurso ficará registado na galeria dos maiores forcados desta
ilha!
Mário Martins dirigiu a corrida,
sendo assessorado por José Paulo Lima. Abrilhantou a Banda da Sociedade
Filarmónica da Serreta.
Bruno Bettencourt
Foto: André Pimentel
Foto: André Pimentel
Rego Botelho, Pamplona e Vila Franca – 1ª da Feira de S. João
Começou a Feira de S. João 2017!
Começou com o emblemático Concurso de Ganadarias no dia do santo que lhe dá o
nome. Uma praça cheia assistiu a uma tarde de toiros que decorreu num ritmo
muito agradável. Em disputa os prémios para Melhor Toiro, Melhor Apresentação,
Melhor Lide e para Melhor Grupo de Forcados, prémio que vem substituir (e bem!)
o até agora Prémio para Melhor Pega.
O primeiro da tarde ostentava o
ferro de Murteira Grave (nº50,
492Kg). Este “cinqueño” era muito harmonioso, mas ficou-se por aí a qualidade
demonstrada. A início parecia ter problemas de visão, mas os problemas eram bem
maiores do que isso. Virou a cara à luta e por três vezes o toiro se deitou na
arena. Este comportamento invulgar deixa a desconfiança da existência de alguma
debilidade física. Manuel Telles Bastos
nada pode fazer. Iniciou com três curtos e ainda cravou um curto após tentar
sacar água daquele poço vazio.
O exemplar de Rego Botelho (nº66 532Kg) haveria
de apagar a imagem do toiro anterior. Saiu alegre e com som a mostrar muita
codícia. Não se ressentiu dos castigos e arrancava-se de largo aos cites,
empregando-se até ao final da lide. Aliado a tudo isto, o trapio e a bonita
presença física deste exemplar. Marcos
Bastinhas esperou-o na porta dos curros e mostrou querer agarrar o triunfo,
e a assistência, logo de início. Uma lide em crescendo que transpirou a “marca
Bastinhas” por todos os poros. O Cavaleiro de Elvas deu sempre vantagens ao
oponente, no entanto algumas das sortes pecam pelas passagens em falso e pelas
cravagens aliviadas. Encerrou com um bom par de bandarilhas.
O exemplar jorgense de Álvaro Amarante (nº155, 403Kg) marcou a
estreia da ganadaria da ilha do dragão nesta Feira. Era bonito e muito “bem
desenhado” apesar de ter menos volume. Trazia ímpeto e, apesar de ter perdido
algum fogo com o desenrolar da lide, cumpriu e mostrou bons modos, mas foi-se
defendendo por alto no decorrer da lide. Aqui, Manuel Telles Bastos já conseguiu mostrar algum do toureio que traz
dentro de si. Andou ligado ao hastado e, apesar de algum desacerto na cravagem,
acabou por realizar uma boa lide onde se destacam os 3º e 4º ferros curtos,
cravados como mandam os cânones da cavalaria portuguesa.
O exemplar de João Gaspar (nº30, 526Kg) encheu os
olhos à assistência. Bonito e volumoso. Revelou bom andamento e entrega durante
o desenrolar da lide. No final da lide foi-se parando e mostrando o andamento
típico do encaste murube, ao qual pertence. Marcos Bastinhas montou um vistoso Palomino e procurou dar
espectáculo com adornos à boa maneira espanhola. Tentou agarrar o público
através das piruetas e dos câmbios em cima dos terrenos do toiro. Faltou o
fundamental: cravou e não lidou!
Era de Francisco Sousa (nº16, 419Kg) o último da tarde. Saiu alegre e com
pata, mostrando codícia na investida. A meio da lide deu alguns sinais de perda
de ímpeto, encurtecendo a investida, no entanto, despertou novamente e voltou a
entrar na luta com a bravura inicial.
João Pamplona tirou partido das condições do toiro da divisa verde e lilás.
Indo em crescendo, foi galvanizando as bancadas. Esteve bem na escolha de
terrenos, lidando a gosto. O seu 4º ferro foi o melhor da tarde! Muito bem
esteve o mais novo cavaleiro da Quinta do Malhinha!
Como já foi referido, este ano
esteve em disputa o prémio para “Melhor Grupo”, destacando assim todo o
desempenho dos forcados ao logo da corrida. Pelos Amadores de Vila Franca estiveram na cara: Márcio Francisco, que aguentou a viagem ensarilhada do toiro e se
fechou à primeira, Francisco Farinha,
que à segunda aguentou um derrote muito alto e se fechou com querer, e Rui Godinho, numa boa pega à primeira,
sem dificuldade. Pelos Amadores da
Tertúlia Tauromáquica Terceirense, pegaram: Luís Cunha, à terceira, após duas tentativas em que sentiu
dificuldade em medir a investida do toiro, João
Silva (a dobrar Carlos Vieira que saiu lesionado) com querer a fechar-se
com valentia e com preciosa ajuda do grupo e, por fim, Luís Sousa numa grande pega à segunda tentativa.
Uma nota final apenas para
referir um aspecto que foi por demais evidente nesta corrida: se até há algum
tempo era pontual o uso de ferramentas auxiliares, hoje parece ter-se
generalizado o uso de gamarras e serretas. Nesta corrida concurso, não chega a
uma mão cheia o nº de montadas que não tinha pelo menos uma gamarra. As
qualidades de equitador dos intervenientes são conhecidas de todos, mas usar e
abusar de “travões auxiliares” tira-lhes todo o brio.
A corrida foi dirigida por
Rogério Silva, assessorado por Vielmino Ventura. Abrilhantou a Banda da
Sociedade Filarmónica Espírito Santo da Agualva.
Foram distribuídos assim os
prémios:
- Melhor toiro: “Bandeirote”, nº 66,
532kg, Rego Botelho
- Melhor apresentação: “Bandeirote”, nº
66, 532kg, Rego Botelho
- Melhor lide: João Pamplona
- Melhor grupo de forcados: Amadores de
Vila Franca de Xira
Foto: António Valinho
sábado, 24 de junho de 2017
terça-feira, 9 de maio de 2017
Amadores da Tertúlia em destaque em Elvas
O Grupo de Forcados Amadores da Tertúlia Tauromáquica Terceirense esteve em plano de destaque, no passado dia 6 de Maio, na corrida realizada no Coliseu Comendador Romão de Almeida, em Elvas. Foram realizadas duas pegas à primeira por intermédio de Francisco Matos e Luis Baldaya Cunha. Em toda a imprensa da especialidade é evidenciada a actuação do grupo terceirense, referindo-se a coesão do grupo e a eficiência das ajudas assim como o desempenho dos forcados da cara.
Bruno Bettencourt
Fotos: Maria Mil-Homens
sexta-feira, 28 de abril de 2017
terça-feira, 11 de abril de 2017
Apresentação da Feira de São João 2017
A apresentação do cartaz da Feira de S. João 2017 ocorreu na manhã de 11 de Abril no Salão Nobre da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo.
Coube a Arlindo Teles, Presidente da Tertúlia Tauromáquica Terceirense, entidade organizadora do certame, a apresentação do mesmo. A Feira, orçada em perto de 280.000 euros, conta com a realização de 4 espectáculos em praça, retomando assim o “modelo tradicional” da feira, ao contrário dos anos anteriores. Segundo a organização, a realização de mais uma corrida espelha o facto das ganadarias locais estarem melhor preparadas ao nível do número de efectivos e por outro lado constitui uma maior oportunidade para os artistas locais.
Assim sendo, e em termos de corridas, será mantida a Corrida Concurso de Ganadarias (dia 24 de Junho), um Espectáculo Misto (dia 25 de Junho), uma Corrida de Gala à Antiga Portuguesa (dia 30 de Junho) e a finalizar, um espectáculo apeado intitulado “Grandioso Espectáculo” (dia 02 de Julho) que tem sido a “grande bandeira de promoção internacional desta Feira”.
No cartaz destacam-se os nomes de Ginés Marín e José Garrido no toureio a pé, Manuel Telles Bastos, Marcos Bastinhas e Tiago Pamplona, no que ao toureio equestre diz respeito. O Cavaleiro Miguel Moura fará a sua estreia nesta feira. Serão lidados ao longo da Feira toiros das ganadarias de Murteira Grave, Rego Botelho, Casa Agrícola José Albino Fernandes, Álvaro Amarante (que se estreia nesta feira), João Gaspar e Francisco Sousa (triunfadora da edição de 2016). Em praça estarão ainda os Grupos de Forcados Amadores de Vila Franca de Xira, Tertúlia Tauromáquica Terceirense e Ramo Grande.
Em relação à restante composição da Feira de São João, realizar-se-á o habitual “Espectáculo da Juventude” na Praça de Toiros “Ilha Terceira”, no dia 28 de Junho. Serão lidados novilhos de Rego Botelho e actuará ainda o Grupo Juvenil do GFATTT a par de uma jovem promessa do toureio equestre e do toureio apeado. Haverão ainda actividades na arena para os mais novos.
Em relação à restante composição da Feira de São João, realizar-se-á o habitual “Espectáculo da Juventude” na Praça de Toiros “Ilha Terceira”, no dia 28 de Junho. Serão lidados novilhos de Rego Botelho e actuará ainda o Grupo Juvenil do GFATTT a par de uma jovem promessa do toureio equestre e do toureio apeado. Haverão ainda actividades na arena para os mais novos.
Os espectáculos de tauromaquia popular contam com as tradicionais Esperas de Gado (dia 24 e dia 26 para crianças), Touradas à Corda nas Doze Ribeiras, nos Altares e a tradicional Tourada no Porto das Pipas. Estes eventos contarão com exemplares de diversas divisas terceirenses.
Ainda, segundo a organização, o reflexo das apostas efectuadas nesta feira, em anos anteriores, vai-se sentindo cada vez mais ao nível do turismo taurino. Este ano são vários os grupos que se deslocarão à ilha propositadamente para assistir aos eventos da feira. Em termos de retorno económico, calcula-se que sejam gerados 115.500 euros para a economia local.
Ainda, segundo a organização, o reflexo das apostas efectuadas nesta feira, em anos anteriores, vai-se sentindo cada vez mais ao nível do turismo taurino. Este ano são vários os grupos que se deslocarão à ilha propositadamente para assistir aos eventos da feira. Em termos de retorno económico, calcula-se que sejam gerados 115.500 euros para a economia local.
FEIRA DE SÃO JOÃO 2017
CONCURSO DE GANADARIAS
Dia 24 de Junho, 18h00
-TOIROS-
Murteira Grave
Rego Botelho
Casa Agrícola José Albino Fernandes
Álvaro Amarante
João Gaspar
Francisco Sousa
-CAVALEIROS-
Manuel Telles Bastos
Marcos Bastinhas
João Pamplona
-FORCADOS-
Amadores de Vila Franca de Xira
Amadores da Tertúlia Tauromáquica Terceirense
-BANDA-
Sociedade Filarmónica Espírito Santo da Agualva
ESPECTÁCULO MISTO
Dia 25 de Junho, 18h00
-TOIROS-
Casa Agrícola José Albino Fernandes
-CAVALEIRO-
Marcos Bastinhas
-MATADORES-
Álvaro Lorenzo
Ginés Marín
-FORCADOS-
Amadores da Tertúlia Tauromáquica Terceirense
-BANDA-
Sociedade Filarmónica Recreio Serretense
CORRIDA DE GALA À ANTIGA PORTUGUESA
Dia 30 de Junho, 22h00
-TOIROS-
João Gaspar
Francisco Sousa
-CAVALEIROS-
Tiago Pamplona
Manuel Telles Bastos
Miguel Moura
-FORCADOS-
Amadores da Tertúlia Tauromáquica Terceirense
Amadores do Ramo Grande
-BANDA-
Filarmónica Artesia Divino Espírito Santo
GRANDIOSO ESPECTÁCULO
Dia 02 de Julho, 18h00
-TOIROS-
Rego Botelho
-MATADORES-
Román
José Garrido
Joaquín Galdós
-BANDA-
Sociedade Filarmónica Rainha Santa Isabel das Doze Ribeiras
Bruno Bettencourt