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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Monumento ao Toiro - fase de montagem iniciada

Publicado a 17 de Setembro de 2010
Esta quinta-feira, dia 16 de Setembro, teve inicio a obra que visa a colocação do Monumento ao Toiro na rotunda junto da Praça de Toiros "Ilha Terceira". Neste momento está a decorrer a escavação do local para posterior colocação da estrutura em ferro que servirá de tripé de sustentação às três estátuas que compõe o monumento.
A obra é da autoria do artista terceirense Renato Costa e Silva. Segundo o autor, trata-se de "Um conjunto de três toiros sai do vértice de um cone de erva e projecta-se no ar - uma largada de toiros vindo do mato às correrias, saltos e investidas. Uma escultura para todos os Terceirenses, e visitantes, neste lugar amplo, na porta nascente da cidade."

domingo, 12 de setembro de 2010

Foto do Mês - Setembro de 2010

Publicado a 12 de Setembro de 2010
Prosa em passe de guarda-sol, Sta. Bárbara, Angra do Heroísmo, séc. XX (foto gentilmente cedida pelo sr. Luis Mendes Brum)

De volta à publicação...

Publicado a 12 de Setembro de 2010
O "Rabo Torto - blogue tauromáquico" voltou a publicar após algumas semanas de ausência. Este interregno esteve relacionado com problemas de ordem informática que não possibilitavam que os novos artigos ficassem disponiveis no blog.

Acredito que tenha sido um problema originado pelo servidor interno do blogger.com e não um problema de outra origem menos agradável.
O que importa é que tudo volta a estar in su sitio...

Bruno Bettencourt

domingo, 5 de setembro de 2010

Fátima Albino em livro

Publicado a 05 de Setembro de 2010
“Depois da família, a minha grande paixão é a tauromaquia” – retemos, desde logo, a expressão que melhor caracteriza o modo de ser e estar de Fátima Albino, actual proprietária da Casa Agrícola José Albino Fernandes, que, no próximo dia 21 de Setembro, vê-se retratada na publicação “Fátima Albino: Uma Ganadeira da Ilha Terceira” da autoria de Isabel Maria Coelho da Silva.
A obra, que será dada a conhecer em plenas festas de São Carlos, lugar de residência da família, na Quinta do Leão, dá conta não só o percurso de vida da ganadeira, intrinsecamente associado à sua família, como da festa brava terceirense.
A obra resulta de um trabalho de conclusão da licenciatura do curso de Guias da Natureza que a autora decide efectuar sobre Fátima Albino e cuja recolha de dados e dedicação à obra acabou por resultar numa obra editada pela Blu-Edições.

“Realmente, existem poucas mulheres dedicadas à tauromaquia”, reconhece a própria Fátima Albino.

“Como era filha única, tive, primeiro por necessidade, depois por paixão, de assumir a Casa Agrícola com o auxílio do meu primo José Eduardo”.

Dividiu, de forma intercalada por vezes, noutras coincidente, a sua actividade profissional entre o ensino – sendo actualmente professora do ensino básico – a actividade de bancária e a ganadaria.
Este livro, contou à “a União” Fátima Albino, resultou do surgimento “uma afinidade muito grande” com a autora.

“Lá vai a Senhora Fátima Albino!”

A autora Isabel Silva refere-nos, logo à partida que, “não tinha propriamente uma grande afinidade” pela vida tauromáquica, apesar da festa brava não lhe ser desconhecida, uma vez ser irmã do bandarilheiro terceirense Rui Silva.
O desafio, explicou, partiu de um docente seu, no âmbito da disciplina de Antropologia e Etnografia: “o professor Sousa Martins achou que eu daria um enquadramento diferente” à temática.
No final do trabalho, reconheceu: “agora compreendo melhor os aficionados, os ganadeiros, não só pela minhas ligações de família, mas também pelo percurso de vida e modo de estar da Fátima Albino”.

“Ela foi uma pioneira. Digo que este livro acabou por ser uma aventura minha no mundo da tauromaquia, de uma fraca aficionada junto de uma grande aficionada”.

“Actualmente, Maria de Fátima Soares Fernandes Rocha Ferreira, denominada pela aficion açoriana por Fátima Albino, é uma referência incontornável na vida taurina dos Açores, sendo reconhecida como ganadeira «dentro e fora da ilha». D. Fátima Fernandes Ferreira tem sabido usar o seu inato poder de comunicação junto dos aficionados da sua ganadaria, sendo acarinhada e incentivada por estes. «Lá vai a Senhora Fátima Albino!», exclama o povo ao vê-la passar de sorriso franco e sempre disponível para conversar com quem se abeira de si”, pode ler-se na contra-capa do livro

“Mesmo que se considere isento de paixão taurina, o leitor não permanecerá, certamente, indiferente à dedicação de Fátima Albino pelas tradições da sua terra, nem ao fervor dos aficionados terceirenses pela tourada. Nesta caminhada pelas sendas taurinas, o leitor render-se-á, livre e mansamente, à devoção aos toiros e à Festa Brava que se vive na ilha Terceira”.

Novo livro sobre JAF


O novo livro “JAF- Ganadaria da ilha Terceira”, que será lançado em Abril de 2011, igualmente editado pela Blu-Edições, resulta de um trabalho de pesquisa sobre a Casa Agrícola José Albino Fernandes, uma das ganadarias mais antigas dos Açores. Com a publicação deste livro, refere a autora, “pretende-se lançar um testemunho escrito que confirma o legado de três gerações de ganadeiros terceirenses. Os registos escritos, fotográficos e documentais proporcionam aos aficionados da Festa Brava um encontro com as origens de uma ganadaria da ilha Terceira, bem como o reconhecimento do seu actual papel de relevo em prol da tradição taurina dos Açores”.

“Eh pá, olh’esse toiro!”


A par do percurso de vida da ganadeira terceirense, a obra “Fátima Albino: Uma Ganadeira da Ilha Terceira” reúne e apresenta dados históricos e documentais sobre as origens da tradição tauromáquica nos Açores, mais concretamente na ilha Terceira, além da sua caracterização na actualidade.
A autora, Isabel Silva, socorreu-se não só de escritos e documentos antigos, bem como de entrevistas com investigadores e aficionados terceirenses.

“Falar da Festa Brava na ilha Terceira, nos Açores, é definir o pulsar de um povo na sua mais genuína manifestação. A cultura do toiro é intrínseca à cultura terceirense e indissociável da alma do povo”.

“O grito «Eh pá, olh’esse toiro!», refere a escritora, traz o visitante “para o centro da festa, tornando-o participante de uma tradição tão antiga quanto a memória colectiva do povo da Terceira”.

Ao jornal “a União”, a autora refere “desmistificar” algumas teorias, como a que atribui à presença castelhana na ilha o gosto pelas touradas: “as touradas de praça vieram por influência da nobreza. As pessoas brincavam tradicionalmente com o touro no terreiro”.
Rejeita ser uma conhecedora integral da área, apenas faz conclusões das provas e testemunhos que reuniu.

Touros heróis

“Tal é a importância do gado bravo no imaginário popular terceirense que se atribui aos toiros a vitória na Batalha da Salga, em 25 de Julho de 1581. (…) os toiros são os verdadeiros heróis desta importante batalha, símbolo da tenacidade e bravura dos terceirenses”.

Apesar de haver outras ilhas açorianas que têm vindo a implementar a tradição taurina, “a Terceira é, sem dúvida, a ilha que melhor preserva e acarinha a Festa Brava”, refere.
Mas Isabel Silva resume: “um dos objectivos desta exposição escrita centra-se na apresentação da vida de uma mulher terceirense que tem conseguido afirmar-se no mundo dos toiros dominado, essencialmente, por homens e marcar, vincadamente, a história da tauromaquia na ilha Terceira”.

Autora

Isabel Maria Coelho da Silva, nascida a 19 de Novembro de 1969, é natural de Angra do Heroísmo. Em 1988, ingressa na faculdade de letras da Universidade clássica de Lisboa, concluindo a licenciatura em Literaturas Modernas, Estudos Franceses e Ingleses. Em 1994 regressa à sua terra natal e entre 2006 e 2009 licenciou-se em Guias da Natureza, no pólo de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores.
Isabel silva relevou o seu gosto pela escrita desde jovem, tendo escrito várias crónicas para jornais locais e alguns contos infantis. Foi coordenadora do clube de jornalismo da Escola Básica Integrada dos Biscoitos, onde lecciona desde 2005.

Mulher de “garra” fez história

Maria de Fátima Soares Fernandes Rocha Ferreira (Fátima Albino) nasceu a 18 de Agosto de 1953 em Angra do Heroísmo. Filha única do ganadeiro e empresário José Albino Fernandes e de D. Maria Alvarina Soares Fernandes, cresceu na Quinta do Leão, número 30, em São Carlos, Angra do Heroísmo.
Segundo consta na publicação “Fátima Albino: Uma Ganadeira da Ilha Terceira”, a terceirense “começou a ajudar a gerir a ganadaria do pai aos 18 anos. Desde essa idade começou a conduzir, tendo sido a primeira mulher a conduzir um Land Rover pelas estradas da ilha, o que causava estranheza na época. A sua personalidade forte e carácter independente incomodavam uma sociedade habituada a considerar as mulheres submissas e dependentes da família, impedidas de realizar tarefas, tradicionalmente atribuídas aos homens. Porém, Maria da Fátima, por força das circunstâncias da vida, aprendera a ser lutadora e destemida, enfrentando muitos problemas familiares e financeiros que só conseguiu superar devido à sua «garra» (como a própria define) e à sua determinação”.

“Aprendeu a «lidar com os toiros» com a ajuda dos empregados da ganadaria do pai, indo com estes ao «mato» onde aprender também a gostar de toiros. Assumiu o controlo da ganadaria e da exploração agro-pecuária da família (na época com mais de 100 cabeças de gado leiteiro), ficando a seu cargo o transporte dos tratadores, a gestão de recursos e os pagamentos”.

Segundo a autora, Isabel Silva, Fátima Albino “fez história na tauromaquia por ter sido a primeira mulher a «ir ao mato lidar com os toiros», a fazer contratos com as comissões de festas e festivais taurinos e a envolver-se directamente na Festa Brava”.

Das touradas à gestão da ganadaria

O livro está estruturado em cinco capítulos. Depois de uma descrição acerca das touradas e ganadeiros da ilha Terceira, com referência aos primórdios da tauromaquia terceirense e às tradições contemporâneas, a publicação centra-se no percurso da vida de Fátima Albino. Nele, é traçado o percurso pessoal e profissional de Fátima Albino, bem como a influência da família.
O terceiro capítulo é dedicado à Ganadaria da Casa Agrícola José Albino Fernandes e aos seus Herdeiros.
A obra explora ainda como é feita a gestão de uma ganadaria, desde os seus recursos, aos tratadores e colaboradores, bem como ao calendário taurino, contratos, actividade pública, etc, fazendo-se referência à Associação Regional de Criadores da Tourada à Corda. O livro termina com perspectivas futuras.

Fonte: A União (Humberta Augusto)

sábado, 4 de setembro de 2010

Petição: "Em defesa da Festa Brava"

Publicado a 04 de Setembro de 2010


EM DEFESA DA FESTA BRAVA

Em Defesa da Festa Brava
Em Defesa da História, da Terra e dos Homens
Em Defesa dos Animais e da Natureza

Chamo-me Francisco Moita Flores. Sou escritor. Sou pai de três filhos, avô de três netos. E, neste momento da minha vida pessoal, por decisão do Povo de Santarém, sou Presidente de Câmara.
Nasci num monte alentejano entre Moura e Amareleja. Cresci repartido entre a cidade e o campo. Estudei na escola primária desse monte, depois numa vila, depois nas cidades do país, depois em cidades de outros países. Aprendi a vida convivendo com manadas de vacas, imensos rebanhos de ovelhas, cavalos, mulas, porcos, cabras, com o rio Ardila e tinha uma cadela que se chamava Maravilha. Durante 15 anos servi a Polícia Judiciária. Fui testemunha e actor do sofrimento mais pungente, de tragédias inimagináveis, de lágrimas feitas de tanta dor que não havia consolo. Conheci, vivi, convivi com o luto e a morte durante este tempo. Tempo demais para não sermos tocados por esse mundo invisível de dor e pranto. E este rasto de sofrimento e morte, de miséria e desespero, de violência e brutalidade em contraste com as memórias de outros tempos de menino converteu-me ao franciscanismo. S. Francisco, o irmão de todos os rios, irmãos de todos os pássaros, irmão do sol e da vida, irmão dos animais, das árvores, dos homens, das crianças, ensinou-me o caminho ético e moral para educar os meus filhos e amar os meus netos e a gente que em mim deposita confiança para governar.
Aprendi nos campos alentejanos a ser aficionado. Uma pulsão emotiva que não sabia explicar. O touro bravo, fera negra, símbolo da morte e do medo, olhava-nos arrogante e valente. Aprendi a admirá-lo. E descobri em Knossos, nos frescos deixados pela civilização cretense, que essa admiração era velha. Em Esparta e na civilização grega. Reencontrei-a em Roma e na civilização romana. Depois nos enormes frescos de Miguel Ângelo, nos poemas de Garcia Lorca, na pintura de Picasso, nas páginas de Hemingway e de tantos outros poetas, escritores, pintores, escultores que percebi que o irmão touro bravo integrava o psicodrama essencial do Homem. A sua inquietude perante a morte e a necessidade de a vencer para aspirar à imortalidade. Numa arena, em cada combate, vence a vida ou vence a morte. Não há meio termo. Esta dimensão trágica do simbólico enredo taurino está presente em todas as manifestações populares, nomeadamente, nas largadas, que arrebatam milhões de entusiastas que procuram apostar a vida, nem que seja numa corrida medrosa com o touro a quinhentos metros de distância. E o ritual cumpre-se pelo exorcismo da negação evitabilidade finitude.
O crescimento das cidades, e das culturas urbanas, produziu novos mitos. Novas falas, como lhe chama Roland Barthes. Produziu novos ritos sociabilitários, novos discursos simbólicos, novos afectos e importantes discursos sobre o mundo e os nossos destinos colectivos. Representou grandes ganhos revolucionários, culturais e civilizacionais e bem se pode dizer que, hoje, o mundo é comandado pelas cidades. Porém, também desvarios, radicalismos, intolerância e a irrupção de um pensamento que destrói a memória, que expropria e marginaliza os ritos, os mitos, os valores, os símbolos que durante séculos consolidaram Portugal, lhe deram identidade e o afirmaram como Língua, como Povo, como Pátria, como Território. As culturas urbanas radicais desprezaram os campos e desprezam os seus costumes, gostos, atitudes psico-afectivas. Consideram-nos ganga, ruído, ‘pimba', decadência face ao brilho multicolorido das cidades. Como disse a grande poetisa Sophia de Mello Breyner, são pessoas sensíveis que detestam ver matar galinhas, mas adoram canja de galinha! Culturas, ou microculturas radicais que surpreendidos pela devastação que provocaram, desertificando os campos, envelhecendo-os, matando-os, matando a agricultura, as aldeias, as vilas, a vida da pastorícia, das florestas - tudo submetido à ordem e aos valores da cidade - descobriram que valia a pena lutar por adereços. Não pelos campos ou pela multiplicação dos animais como estratégia de recuperação do mundo agrícola, muito menos por respeito pelos homens que desprezam e tratam como meros servos, mas para apaziguar consciências consumistas que na irracionalidade do consumismo despedaçaram qualquer outro valor, ideia, ou respeito pelos outros, seja pelos Homens, seja pela Natureza, seja pelos Animais.
Os diferentes nichos que surgem pelo país, em defesa do lince, em defesa do lobo, em defesa da água, contra a festa brava, na maior parte dos casos apenas olha a árvore e recusa-se a ver a floresta. São, na sua maioria, contra qualquer vínculo que afirme o respeito pelos Direitos do Homem casados e em sintonia com os Direitos da Terra. Não quero, nem é possível discutir os argumentos contra a Festa Brava. São do território da fé e jamais chegaríamos ao fim. Não é possível argumentar contra visões fundamentalistas, transformadas em beatério de confrades laicos. Que gozam as graças de meios de comunicação que adoram ruído e conflito e acreditam piamente nas verdades gritadas por aguerridos beatos, quais velhas inquisidoras. Na verdade, limpando a hipocrisia, a nenhum interessa os direitos dos animais, nem os direitos dos homens. Gritam o folclore politicamente correcto e giro! E fazem abaixo assinados, procurando destruir sem compreender, protestar quando a verdadeira essência do seu protesto são as suas próprias consciências. Nem é o sofrimento do animal, como eles dizem, que os move. Pois se o fosse, estariam aos gritos em todos os locais em que se ‘fabricam' com hormonas, frangos, vacas, ovelhas para alimentar a cidade. Estariam às portas dos grandes matadouros escutando os urros de milhares de animais que adivinham o cheiro da morte. Estariam nas barricadas contra as guerras que matam homens e crianças, na linha da frente da luta pelo renascimento do campo e das culturas rurais, na linha da frente contra a violência doméstica. Não! Nada disto. Apenas contra a pretensa violência contra os touros bravos. Nem pelo outro argumento comodista e repetido de que não são contra o abate dos animais mas sim contra o espectáculo que, no caso português, nem os abate. Maior hipocrisia não existe. Nem paciência para discutir a fé de angustiados.
Cheguei à idade onde já não há paciência para ser insultado por uma horda de analfabetos. Embora respeite os seus gritos, pois creio nesta terra da liberdade sem excepção de ninguém. Até daqueles que assiste o direito ao disparate. Cheguei á idade da tolerância mas também ao tempo onde, mais do que nunca, acredito que só é possível salvar os Direitos do Homem se com eles salvarmos os Direitos da Terra. É a minha crença profunda. E sei que o combate passa por afirmar a defesa dos símbolos, dos valores, dos ritos, das cargas simbólicas que consolidaram a nossa secular matriz identitária. E esse combate feito de muitas frentes de luta, tem numa delas os ‘talibãs' que em nome dos direitos dos animais procuram destruir os animais, a economia que os sustenta e os animais sustentam, além da cultura a eles imanentes. Por isso mesmo decidi lançar este abaixo assinado que vos envio. Já que a moda é o abaixo assinado, assinemos. Em defesa da Festa Brava, em defesa da Festa, em defesa dos valores da Terra, da Vida e dos ritos exorcizadores da Morte, em defesa dos animais, dos touros, dos cavalos, dos pastores e dos campinos, da economia agrícola e animal associada à Festa e ao espectáculo, em nome do progresso com Memória, em nome do desenvolvimento sem perder o sentido da História.
Proponho-vos chegarmos a CEM MIL assinaturas até Julho de 2011. CEM MIL! Convido-vos a todos. Aos meus irmãos homens, às minhas irmãs mulheres, que afirmem por este abaixo assinado fora, este combate pela cidadania e pelos direitos da Terra para que ninguém se amedronte perante a gritaria histérica de alguns. Convido-vos com a serenidade da razão a subscrever este abaixo assinado e definitivamente mostrar ao país que não nos submetemos à ditadura do ‘hamburger' urbano e que somos muitos, disponíveis para lutar, resistir e assumir Portugal na sua unidade complexa e diversa. Sem intolerância, em nome da Liberdade, mas também em nome dos direitos naturais sagrados que nos tornaram portugueses, filhos de Portugal, netos de almocreves, cavaleiros, campinos, guardadores de rebanhos, de escritores e de poetas, de guerreiros e camponeses, nascidos do mesmo ventre de terra à qual um dia regressaremos.


Santarém, 25 de Agosto de 2010
Francisco Moita Flores



Em boa hora Francisco Moita Flores elaborou e activou esta petição. Seja mais um dos signatários e junte a sua voz a favor da defesa da Festa. Neste link poderá deixar a sua assinatura: http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N2951

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

IX Congresso Mundial de Ganaderos de Toiros de Lide

Publicado a 01 de Setembro de 2010

Numa altura em que a Tauromaquia é questionada por alguns sectores políticos ou sociais, é necessário criar laços de união entre os diversos agentes do sector taurino com o fim de defender, promover e inovar nesta actividade, em várias perspectivas e diferentes âmbitos geográficos, situando o toiro de lide e a sua criação como eixo central da mesma, além de dar a conhecer o seu verdadeiro potencial.

Com este objectivo, entre outros, nasce o IX Congresso Mundial de Ganaderos de Toiros de Lide que se celebrará nos dias 21, 22 e 23 de Outubro na Ilha Terceira com o lema "Os Açores entre dois continentes taurinos", organizado pela Tertúlia Tauromáquica Terceirense.

As Ilhas dos Açores são o centro geográfico da Tauromaquia pela sua localização entre a América e a Europa, pelo que assumem uma simbologia incontornável para pôr em comum as experiências mais significativas e debater as diversas expressões tauromáquicas.

O IX Congresso Mundial de Ganaderos de Toiros de Lide pretende abarcar diversos temas englobados em três campos fundamentais:

- O presente e o futuro da tauromaquia: situação económica, garantias profissionais e factores que influenciam o desenvolvimento do futuro das ganadarias;
- As inovações e aplicações nas ganadarias de lide: desde o ponto de vista da sanidade, da genética ou dos critérios de selecção, entre outros.
- As oportunidades de futuro nas ganadarias de lide: aplicações das novas tecnologias, divulgação de valores complementares à actividade, meios de comunicação e união dos sectores taurinos.

Segundo a organização, o objectivo fundamental é chegar a conclusões práticas e teóricas, deixando de lado a especulação e, baseando-nos no rigor real e informativo que oferece a ciência e a análise, partilhar estas parcelas de conhecimento acerca do toiro de lide.

Touradas à Corda - Setembro de 2010

Publicado a 01 de Setembro de 2010
Quarta-Feira, 1 de Setembro
Praça da Vila Nova
Casa Agrícola José Albino Fernandes
Herdeiros de Ezequiel Rodrigues
Eliseu Gomes
Humberto Filipe

Rua das Pedras (Cabo da Praia)
Herdeiros de Ezequiel Rodrigues

Raminho
Humberto Filipe

Santa Bárbara
Humberto Filipe
Manuel João Rocha


Quinta-feira, 2 de Setembro
Raminho
Humberto Filipe

Cabo da Praia
Herdeiros de Ezequiel Rodrigues

Santa Bárbara
Humberto Filipe
Manuel João Rocha (bezerrada)

Sábado, 4 de Setembro
Cabo da Praia
Manuel João Rocha

Areeiro (Fontinhas)
Humberto Filipe

Arrebalde (São Sebastião)
Humberto Filipe

Santa Bárbara
Humberto Filipe
Manuel João Rocha


São Bartolomeu
Casa Agrícola José Albino Fernandes

Domingo, 5 de Setembro
Porto de São Mateus
Eliseu Gomes

Caminho de São João (Casa da Ribeira)
Humberto Filipe

Segunda-feira, 6 de Setembro
São Bartolomeu
Herdeiros de Ezequiel Rodrigues

Terça-feira, 7 de Setembro
Altares
Herdeiros de Ezequiel Rodrigues (vacada)

Santa Luzia (Santa Cruz)
Casa Agrícola José Albino Fernandes (vacada)

Quarta-feira, 8 de Setembro
Santa Luzia (Santa Cruz)
Casa Agrícola José Albino Fernandes

Achadas (Altares)
Herdeiros de Ezequiel Rodrigues

Quinta-feira, 9 de Setembro
Ao Lugar (Altares)
Herdeiros de Ezequiel Rodrigues

Santa Luzia (Santa Cruz)
Casa Agrícola José Albino Fernandes

Desterro (Conceição)
Eliseu Gomes

Sexta-feira, 10 de Setembro
Ribeira Seca (São Sebastião)
Humberto Filipe

Sábado, 11 de Setembro
Ribeira Seca (São Sebastião)
Humberto Filipe

Desterro (Conceição)
Eliseu Gomes

Rua do Picão (Lajes)
João Cardoso Gaspar

Domingo, 12 de Setembro
Estrada 25 de Abril (Santa Cruz)
Casa Agrícola José Albino Fernandes

Vinha Brava (Conceição)
Rego Botelho

Segunda-feira, 13 de Setembro
Praça da Serreta
Humberto Filipe

Penha de França (São Pedro)
Humberto Filipe

Lapinha (Conceição)
Rego Botelho

Quarta-feira, 15 de Setembro
Largo da Serreta
Humberto Filipe

Quinta-feira, 16 de Setembro
Praça da Serreta
Humberto Filipe

Sábado, 18 de Setembro
Santa Luzia (Santa Cruz)
Humberto Filipe

Rua da Igreja (São Mateus)
Rego Botelho
Irmãos Toste

Rua Dr. Marcelino (Cinco Ribeiras)
Humberto Filipe

Serretinha (Feteira)
Herdeiros de Ezequiel Rodrigues
Eliseu Gomes

Domingo, 19 de Setembro
Amoreiras (Santa Cruz)
Humberto Filipe

Segunda-feira, 20 de Setembro
Caminho do Concelho (Biscoitos)
Herdeiros de Ezequiel Rodrigues

Terça-feira, 21 de Setembro
Porto Martins
Casa Agrícola José Albino Fernandes
Herdeiros de Ezequiel Rodrigues (vacada)


Pesqueiro (São Bartolomeu)
Casa Agrícola José Albino Fernandes
Herdeiros de Ezequiel Rodrigues


Quarta-feira, 22 de Setembro
Caminho do Concelho (Biscoitos)
Casa Agrícola José Albino Fernandes

Porto Martins
Herdeiros de Ezequiel Rodrigues

Quinta-feira, 23 de Setembro
Caminho do Concelho (Biscoitos)
Rego Botelho


Porto Martins
Casa Agrícola José Albino Fernandes

Sábado, 25 de Setembro
Rua dos Boiões (Biscoitos)
Herdeiros de Ezequiel Rodrigues

Pesqueiro (São Bartolomeu)
Eliseu Gomes
Humberto Filipe


Canada do Serra (Porto Martins)
Herdeiros de Ezequiel Rodrigues

Parque da Praça de Toiros “Ilha Terceira”
Casa Agrícola José Albino Fernandes
Eliseu Gomes

Domingo, 26 de Setembro
Porto dos Biscoitos
Gabriel Ourique

Rua Prof. Dr. Sousa Jr. (Porto Martins)
Casa Agrícola José Albino Fernandes

Refugo (Porto Judeu)
Herdeiros de Ezequiel Rodrigues

Segunda-feira, 27 de Setembro
São Carlos (São Pedro)
Rego Botelho
Casa Agrícola José Albino Fernandes
Eliseu Gomes
Humberto Filipe

Largo das Mercês (Feteira)
Humberto Filipe (bezerrada)

Terça-feira, 28 de Setembro
Largo das Mercês (Feteira)
Humberto Filipe (bezerrada)

Figueiras do Paim (Santa Cruz)
Casa Agrícola José Albino Fernandes
Herdeiros de Ezequiel Rodrigues (vacada)


Quarta-feira, 29 de Setembro
Figueiras do Paim (Santa Cruz)
Herdeiros de Ezequiel Rodrigues

Quinta-feira, 30 de Setembro
Figueiras do Paim (Santa Cruz)
Herdeiros de Ezequiel Rodrigues

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