Eu João Duarte empresário e único responsável pela corrida do emigrante, realizada dia 21 em Angra, venho expor o que se passou no dia da corrida e que considero de alguma gravidade:
1- Dia 20, conforme combinado previamente, os artistas intervenientes na corrida deslocaram-se ao campo, acompanhados do director da corrida e do veterinário para reconhecimento e lotear os touros. Acto que foi feito perante os responsáveis da respectiva corrida (director e veterinário).
2- Dia 21 pelas 10 e 30, fui surpreendido pela recusa dos respectivos responsáveis, de 2 touros de ferro Ribeiro Telles por alegada falta de peso (alegada porque me foi peremptoriamente negada a possibilidade de estar a ver a pesagem dos touros sem que o regulamento diga que o empresário ou ganadeiro não possam assistir).
3- Os touros recusados foram enviados para o campo pelos responsáveis (Veterinário e director) contra a minha vontade.
4- Estes touros foram substituídos por 2 da ganadaria ER (contra vontade do empresário e toureiros) dado que estes tinham claramente menos trapio do que os recusados.
5- a) Foi sugerido que os touros recusados fossem pesados noutra balança o que foi recusado.
b) Foi pedido por um artista interveniente para ser pesado para verificar a balança, o que, uma vez mais, foi prontamente recusado.
6- Às 9 horas já uma cabeça de cartaz, tinha sido avisado de que não haveria corrida porque seriam recusados 2 ou 3 touros. (é muito grave porque os touros só seriam pesados pelas 10 horas e ainda não estavam na praça).
7- A empresa (João Duarte) resolveu mandar buscar os touros ao campo para oferecer a lide de um deles aos milhares de espectadores que estavam na praça para eles mesmo verem a diferença entre os touros recusados e os admitidos.
8- Foi pedido pela empresa para que o Sr. director e o Veterinário abandonassem o seu local na lide de um touro que segundo eles não tinha condições de lide e que era extra espectáculo. Os responsáveis surpreendentemente quiseram ficar. Afinal tinha ou não condições de lide.
Depois da análise destes factos aqui descritos a única conclusão que sou obrigado a fazer é da má fé existente com o objectivo do cancelamento da corrida.
Agora a comunicação social que faça as suas conclusões.”
Comunicado retirado do portal http://toureio.no.sapo.pt
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