A sorte de varas
De forma sucinta pode-se dizer que a sorte de varas é um dos factores indissociáveis (era bom que todos o entendessem assim!) da lide apeada. Realiza-se a cavalo e tem como objectivos medir a bravura do animal e dosear as suas forças para o resto da lide. O picador utiliza uma puya para fazer sangrar o toiro e comprovar a sua reacção diante do castigo, nomeadamente ao nível da força e forma de investir.
A puya, de forma muito geral, consiste numa pirâmide triangular metálica que se coloca na extremidade de uma vara. Tem 29 milímetros de altura e 20 milímetros na base de cada triângulo. Na extremidade próxima da vara existe uma cruzeta de forma a evitar que a puya penetre mais do que o pretendido.
Podem ser consideradas três fases durante o desenrolar da sorte:
1 - A forma mais artística consiste em manter a vara curta fazendo-a deslizar pela mão (tirar el palo) aquando da investida do toiro. Através do adiantamento da vara, procura-se parar o toiro antes de este chocar com o cavalo.
2 - Assinala-se o puyazo e carrega-se o castigo. A puya deverá sangrar o toiro na zona do morrilho, para que seja possível atestar a reacção do animal perante o castigo imposto. Se o toiro for manso procura fugir. O toiro deve investir por três vezes ao cavalo.
3 - Uma vez saído do castigo, o toiro será recebido pelo capote do toreiro, para que este possa avaliar a evolução do toiro após os puyazos recebidos.
Gráficos: http://www.hoy.com.ec/
2 comentários (Dê a sua opinião):
sou amante das touradas , nao fou-eu terceirense mas este acto de barbaridade para com o animal e no meu entender ridiculo este acto e proibido e espero que se mantenha para sempre ate mesmo as farpas dizer que gosto e mentira que nao gosto
lembraram-se de implementar a sorte de vara...uma importação, qualquer dia lembram-se de outra do género...
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